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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Adolfo Norberto Lopes

Jornalista e escritor (Vimioso, 30.9.1900 - Linda-a-Velha, Ociras 25.08.1989). Obteve a licenciatura em Direito na Universidade de Lisboa (1917), mas nunca exerceu a profissão, por ter enveredado pelo jornalismo no qual se iniciou (1919) no diário lisboeta O Século. Pouco depois (1921) fundou com Pinto Quartim, o jornal última Hora, de curta vida, e logo a seguir entrou para a redacção do Diário de Lisboa, dirigido por Joaquim Manso. 
Neste jornal desenvolveu a sua mais demorada actividade como escritor, cronista, repórter e jornalista, de estilo muito apreciado, pela clareza, objectividade e imparcialidade.  Assumiu a direcção do jornal em 1956 e nessa qualidade ali se manteve até 1967, ano em que abandonou o cargo para fundar (1968) o diário A Capital, a que deu o carácter de um jornal moderno, e que dirigiu até 1970. 
Escreveu livros em colaboração com outros jornalistas, por ex.  Morais Carvalho e publicou variadíssimas reportagens de acontecimentos e de viagens que efectuou um pouco por todo o mundo. 
A memória registou a que fez da viagem aérea de Gago Coutinho e de Sacadura Cabral. 
Participou na fundação do Sindicato dos Jornalistas e da Caixa de Reformas e de Pensões dos mesmos.  Pelos seus méritos recebeu a insígnia de ouro do Sindicato dos Jornalistas ( 1968) e o Prémio de Imprensa Artur Portela ( 1986). 
Agraciado com a Ordem da Liberdade (1981) foi sócio correspondente da Academia das Ciências (desde 1977) e membro eleito, pela Assembleia da República, do Conselho de Comunicação Social.  O Sindicato dos Jornalistas instituiu um Prémio de Reportagem com o seu nome. 
Obra de referência da sua vasta bibliografia (muito ampliada depois de abandonar a direcção de A Capital, em conferências, artigos regulares no Diário de Notícias, ele), é o estudo dedicado à vida do antigo Presidente da República e escritor Teixeira Gomes.

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