Uma década depois, o festival itinerante "L Burro i l Gueiteiro" assume-se com um dos mais "emblemáticos cartazes culturais e sociais" da região do planalto mirandês, atraindo à região mais de 400 pessoas por edição.
"O verdadeiro conceito do festival passa pela sua riqueza cultural, onde anualmente os participantes interagem e travam conhecimentos com a população na companhia do burro de Miranda, ao som de instrumentos tradicionais", disse hoje à Lusa Miguel Nóvoa, um dos promotores da iniciativa.
O festival realiza-se há dez anos, durante quatro dias da última semana de julho e assume-se como uma plataforma de divulgação da língua, da música, da dança, dos instrumentos tradicionais, da gastronomia e da biodiversidade das Terras de Miranda.
O festival " L Burro i l Gueiteiro" está agendado para os dias 25 a 29 de julho.
"Ao longo do festival, deambularemos na companhia do Burro de Miranda por antigos caminhos rurais, contemplando bonitas paisagens que nos irão conduzir ao encontro das aldeias de Paradela, Aldeia Nova, Pena Branca e Vale de Águia, do convívio com a população local e da exultação concedida pela partilha das arraias tradicionais", explicou a organização.
Segundo os promotores do evento, um dos objetivos do festival é procurar que a arte e a cultura sejam a causa para a revitalização da região, procurando novas aproximações artísticas, sociais e económicas e ao mesmo tempo estimular sinergias entre o património faunístico e florístico e o património cultural, material e imaterial.
"É importante procurar em cada aldeia do interior o que cada uma tem de melhor para assim compartilhar as suas tradições culturais e etnográficas com quem nos visita", frisou Miguel Nóvoa.
O festival "L Burro i l Gueiteiro" destaca-se de outros festivais pelo ambiente festivo e de partilha entre visitantes e os habitantes das aldeias, proporcionando vivências inéditas aos participantes.
"Consideramos que o festival "L Burro il Gueiteiro" revela um poder de captação plural que atrai um público conhecedor de diferentes faixas etárias, de âmbito nacional e internacional consumidor habitual de eventos do mesmo formato, a par de um público local que, apesar de não se associar a este tipo de atividades, participa no festival", concluiu Miguel Nóvoa.
FYP.
Lusa
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