Foto: Ana Preto Sacristia do Antigo Convento dos Jesuítas |
Em 22 de Maio de 1545, pela Bula Pro excellenti Apostolicae Sedis, o Papa Paulo III, a pedido do Rei D. João III, criou a diocese de Miranda do Douro, constituída pelos arciprestados de Miranda do Douro, Bragança, Lampaças, Mirandela e Monforte. Dois séculos mais tarde, pelo Breve Pastoris Aeterni de 1770, o Papa Clemente XIV, a instâncias de D. José, desmembrou a Diocese em duas: a de Miranda, confinada ao arciprestado do mesmo nome, e a de Bragança, formada pelos quatro restantes. A divisão durou apenas dez anos. Em 1780, o Papa Pio VI, pela Bula Romanus Pontifex, reuniu as dioceses de Miranda e de Bragança numa só, com sede em Bragança. O vicariato de Moncorvo, correspondente em linhas gerais à bacia do Douro, continuou a pertencer à arquidiocese de Braga até fins do século XIX. Esta circunscrição eclesiástica foi integrada na diocese de Bragança-Miranda em 1881 pela Bula Gravissimum Christi do Papa Leão XIII no âmbito do reajustamento territorial das dioceses portuguesas efectuado nesse documento de acordo com o Governo.
A delimitação actual da Diocese data de 1922, ano em que o Papa Pio XI, pela Bula Apostolicae Praedecessorum Nostrorum, criou a Diocese de Vila Real e incorporou nela as 19 paróquias do arciprestado de Monforte. A diocese de Bragança-Miranda passou então a coincidir com os limites do distrito de Bragança.
A Diocese tem 6.599 km2 de superfície, é o quinto distrito mais extenso do país, e registou uma população de 136 252 habitantes no censo de 2011.
A Diocese venera S. Bento como padroeiro. O Dia da Diocese celebra-se a 22 de Maio, data da sua fundação em 1545.
Desde 1770 a Igreja do Santo Nome de Jesus, do Colégios dos Jesuítas, funcionou como Sé da diocese, até que fosse construída uma Nova Catedral. A 7 de Outubro de 2001 foi dedicada a Nossa Senhora Rainha a Nova Catedral de Bragança.
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