Foto © Francisco Pinto/Lusa |
De acordo com o Público, a MTI já iniciou os trabalhos com vista à elaboração do estudo do impacto ambiental, um documento fulcral para obter a concessão definitiva (que deverá durar até 2070). Em declarações ao jornal, Vítor Correia, presidente executivo da empresa, adiantou que a estimativa do investimento vai rondar os 600 milhões de euros.
Durante os quatro anos de concessão experimental, a companhia portuguesa vai realizar estudos de avaliação do ponto de vista económico e técnico e vai também analisar o impacto ambiental e social do projeto, nomeadamente em aspetos relativos à exploração do minério, como o seu transporte.
Em comunicado enviado à Lusa, a MTI garante que "está ciente da responsabilidade que este projeto representa, sobretudo do ponto de vista do desenvolvimento sustentável de Portugal e das suas comunidades locais e regionais, pelo que garantiu todas as condições económicas, financeiras, técnicas e humanas necessárias para responder com sucesso a este importante desafio".
Desde Fevereiro de 2008 que a MTI é detentora dos direitos de prospeção e pesquisa de depósitos mineirais de ferro no concelho de Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança.
Recorde-se que a exploração das minas deveria ter sido concedida à multinacional anglo-australiana Rio Tinto, que pretendia apostar até mil milhões de euros no negócio mas acabou por desistir.
Lusa
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