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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Trabalhadores pedem ajuda para comer


A pobreza que existe na região não é apenas um fenómeno ligado aos desempregados.
A garantia é do coordenador distrital da Rede Europeia Anti-Pobreza.
Segundo Pedro Guerra já se assiste a casos de pobreza e exclusão social na classe trabalhadora.  “Há pessoas que neste momento passam graves dificuldades porque estavam habituadas a ganhar mil euros e gastavam 900, mas agora passaram a receber 800 e gastar mil” exemplifica, acrescentando que “por causa da diminuição das regalias dos trabalhadores não há poder de compra por causa do aumento do custo dos produtos, bens e serviços”. 
A revelação foi feita, hoje, no programa Estado da Região, da Rádio Brigantia.
No distrito de Bragança regista-se um aumento de cerca de 30% no número de pedidos de ajuda por parte de famílias carenciadas.
É o que acontece no refeitório social da Associação de Socorros Mútuos dos Artistas de Bragança. “O aumento é de 36%”, adianta presidente da direcção, Alcídio Castanheira. “Nós temos um protocolo com a Segurança Social para 100 utentes no refeitório social e já há mais de um ano que estamos com 136 utentes e temos conseguido dar resposta”, acrescenta.
Mas as dificuldades económicas estão também a originar casos de superlotação habitacional. “Há casos de famílias em que o casal trabalha mas porque um irmão ou cunhado ficaram desempregados começaram a morar todos juntos para reduzir despesas”, revela a directora técnica do Centro Social e Paroquial de S. Bento e S. Francisco. “Estamos a acompanhar pelo menos 15 casos. E já aconteceu vermos um T1 com seis pessoas”, salienta Ana Raquel Domingues.
Para ajudar as famílias que pedem ajuda, a câmara de Miranda do Douro abriu recentemente uma Loja Solidária. “Verificamos se as pessoas que nos procuram precisam efectivamente de ajuda e depois damos todo o tipo de apoio desde roupa e alimentação”, afirma o autarca local, Artur Nunes. “É uma forma de estarmos próximos de que realmente precisa”, acrescenta.
E é nesta quadra natalícia que a ajuda é mais visível com a organização de diversas campanhas de recolha de alimentos para depois entregar a quem mais precisa.

Escrito por Brigantia 

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