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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Trás-os-Montes - Pastel de Chaves é agora produto de Indicação Geográfica Protegida

No ano em que sopra 150 velas, o Pastel de Chaves, feito à base de massa folhada e carne picada, foi classificado, em processo de registo nacional, como produto de Indicação Geográfica Protegida (IGP). A produção ascende a mais de 25 mil unidades por ano e representa um grande volume de negócios na cidade.
O processo de certificação, agora publicado em Diário da República, iniciou-se em 2006 e permite valorizar, reconhecer e proteger os pastéis quanto à sua origem, natureza e qualidade, evitando fraudes e imitações.
A classificação do produto de pastelaria, em forma de meia-lua, constituído por uma massa folhada e recheada com um preparado específico à base de carne de vitela picada, evita quaisquer práticas que, sem direito, utilizem ou façam apelo à denominação registada para beneficiar da sua reputação.
O vice-presidente da Câmara de Chaves, António Cabeleira, refere que era «urgente» a decisão de reconhecimento do Pastel de Chaves enquanto IGP face à proliferação da comercialização de produtos com este nome, sem qualquer ligação a Chaves, o que denigre a reputação de que goza o nome e o produto e lesa os consumidores e os produtores.
O edil disse ainda que «a demora deste processo em nada contribuiu para a melhoria da economia da região, criação de emprego e existência de uma sã e leal concorrência».
O município pretendeu «defender a produção concelhia do genuíno Pastel de Chaves contra utilizações abusivas de um património que é propriedade de todos os flavienses».
A produção diária ascende, segundo dados da autarquia, a mais de 25 mil unidades, distribuídas por cerca de 30 unidades de produção, sendo que a maioria das pastelarias da cidade produz e vende o produto nas suas próprias instalações.
O aumento da procura do pastel a nível nacional permitiu, nestes últimos anos, o aparecimento de quatro novas indústrias direccionadas para a sua produção, levando à criação de novos postos de trabalho e investimento local.
A valorização do produto, realçou António Cabeleira, insere-se no Plano Municipal de Combate à Desertificação Rural, através do gabinete de apoio às iniciativas locais, com o objectivo de incentivar à criação de novas fábricas.
Este processo foi realizado em parceria com a Associação Empresarial do Alto Tâmega (Acisat).
O presidente da associação, João Miranda Rua, explica que a classificação é motivo de orgulho, mas obriga os produtores a serem mais responsabilizados na manutenção da qualidade e procedimentos de fabrico.
O pastel, garantiu, já representa um «grande» volume de negócios na cidade.A história do Pastel de Chaves data de 1862, quando uma vendedora, cuja origem se desconhece, percorria a cidade de Trás-os-Montes com uma cesta de pastéis de forma estranha e insuficientes para satisfazer a «gula» dos habitantes.
A fundadora da Casa do Antigo Pasteleiro decidiu, então, oferecer uma libra pela receita da iguaria que acabou por conquistar um lugar de destaque na gastronomia flaviense.


Lusa

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