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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Ex-prostituta procura filha que entregou a casal francês


Uma mulher de Bragança está à procura de uma filha que não vê desde que nasceu. O caso tem 24 anos e Ilda Tabarra está determinada a fazer tudo para encontrar a filha mais nova que entregou a um casal por não ter meios para a criar.
A mulher, natural de Castelo Branco, veio viver para Bragança com 17 anos e dedicou-se à prostituição na casa conhecida como “A Rabala”. Terá sido a patroa, Maria Helena Alves, a sugerir que desse a bebé para a adopção. “A dona da casa disse-me que tinha uma irmã na França, que se chama Lourença, que arranjava lá um casal para tomar conta da garota”, conta. 
Quando vieram buscar a menina “o homem nunca falou, apenas a mulher é que falou com a Rabala mas eu não sei o que diziam porque falavam em francês. Eu concordei entregá-la porque eu não tinha maneira de a sustentar”, refere. “Elas disseram-me que todos os anos me mandavam uma foto e depois eu perguntava-lhe por isso mas dizia-me que o casal tinha mudado de sítio e que não sabia de nada”. 
Hoje, com 43 anos, Ilda Tabarra quer encontrar a filha. A única recordação que tem dela é uma fotografia tirada junto à Praça Cavaleiro de Ferreira, em que a criança está ao colo da suposta mãe adoptiva. 
A história começa a revelar contornos estranhos porque afinal tudo não terá passado de uma farsa. “Só tenho uma foto desta mulher e não sabia nada dela. Por isso resolvi ir a Paredes procurar a Lourença, e acabei por descobrir que esta mulher estava lá”, afirma. “No início ela negou que era ela na fotografia, mas agora diz que é ela mas não sabe como é que a garota foi parar aos braços dela”, acrescenta.
Ilda Tabarra já pediu apoio às autoridades portuguesas, mas segundo ela o próprio Ministério Público diz que não pode ajudar porque o caso já prescreveu. Tentou, por isso, contactar a irmã de Maria Helena Alves, mas a família tem-lhe fechado as portas. “As filhas dizem que não sabem onde está a mãe. 
Em Paredes ela tem irmãos que têm a chave de casa dela e dizem que também não sabem dela. Estão a esconde-la e não percebo porquê”, lamenta.
De pés e mãos atadas, resta-lhe tornar o caso público na esperança que alguém possa ter alguma informação que a ajude a chegar até à filha, já que Ilda Tabarra nem sequer registou a criança. “O meu mal foi não a ter registado, mas na altura eu era uma garota e não pensava nas coisas e por causa disso agora não sei quem procurar porque não sei o nome dela”, refere. “Mas eu só queria encontrar a Lourença porque ela deve saber onde está a minha filha”, acrescenta.
Contactada pela Brigantia, Maria Helena Alves não quis prestar declarações gravadas sobre o caso, confirmando apenas a entrega da criança a um casal francês e salientando que não tido contacto com a irmã.

Escrito por Brigantia 

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