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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Radiologista uma vez por semana


Enquanto não conseguir contratar um radiologista a tempo inteiro, a Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) terá de pagar 7.000 euros mensais a uma especialista que só vem a Bragança uma vez por semana.
Em 2011, a médica recebeu cerca de 85 mil euros. 42 mil euros referem-se a um contrato de prestação de serviços celebrado com o Centro Hospitalar do Nordeste (actual ULSNE), ao passo que o restante foi pago a título de relatórios não contratualizados. Ou seja, como os exames realizados pela especialista excederam o número contratado, o CHNE pagou o trabalho extra à parte.
A especialista em causa é filha do deputado do PSD, Adão Silva, e pertence ao quadro da Unidade Local de Saúde de Matosinhos. Além da ULSNE, também presta serviço no HPP – Hospital da Boavista e no Serviço Médico de Imagem Computorizada (SMIC), ambos no Porto.
Catarina Silva foi contratada em 2010, pelo então Centro Hospitalar do Nordeste, após o pedido de reforma antecipada de Telmo Moreno, o único profissional desta especialidade que prestava serviço na Unidade Hospitalar de Bragança.
O caso já foi levado à Assembleia Municipal de Bragança, pela mão do PS e do Bloco de Esquerda, que questionaram a ULSNE sobre a remuneração da médica. Posteriormente, um comunicado anónimo começou a circular na Unidade Hospitalar de Bragança, o que levou a administração liderada por António Marçôa a reagir. 
Administração reage
Num documento interno, a que o Jornal Nordeste teve acesso, o presidente do conselho de administração da ULSNE confirma vencimento de Catarina Silva: “a referida médica tem um contrato de prestação de serviços mensal com a ULSNE de 3.500€ mensais. É um contrato que remonta a 2010, estabelecido com o então Centro Hospitalar do Nordeste, e decorreu da extrema necessidade de um médico radiologista, por reforma antecipada (e, por esse motivo, legalmente impossibilitado de manter a colaboração com o ex-CHNE) do único profissional dessa especialidade na Unidade Hospitalar de Bragança”.
Segundo António Marçôa, os cerca de 85.000 euros pagos à profissional relativamente ao trabalho prestado no ano de 2011 correspondeu à realização e/ou relato de 3.337 exames, sendo 1.517 ecografias e 1.820 TAC’s. “É de referir que a mesma prestação de serviços, se realizada ao abrigo dos contratos celebrados pelo CHNE anteriormente à contratação da Sra. Dra. Catarina Silva, teria ascendido ao montante de 89.523,00€ + custo com transporte dos doentes. Salienta-se também que, para além de assegurar que o recurso à prestação de serviços da referida colaboradora é financeiramente mais vantajosa para a ULSNE, é ainda assegurada a prestação de serviços “in loco”, muito mais cómoda e rápida para os utentes”, considera o administrador.
De acordo com António Marçôa, a ULSNE “só poderá avançar com a internalização do serviço de Imagiologia com a admissão de pelo menos dois médicos radiologistas, a tempo inteiro, na Unidade Hospitalar de Bragança. 
Foi o que aconteceu, recentemente, com a abertura de uma vaga no Concurso de Vagas Carenciadas Hospitalares. “Lamentavelmente, ninguém concorreu a este lugar, apesar de ser um concurso onde apenas podiam abrir vagas as unidades de saúde do interior (no caso da Região Norte, a ULSNE e o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro)”, explica o responsável.

in:jornaldonordeste.com

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