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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Vilar de Rei

Vilar do Rei encontra-se sensivelmente no centro do concelho de Mogadouro, na direcção leste – oeste, um pouco descaído para sul. 
O povoamento inicial da freguesia pode ser comprovado por diversos vestígios arqueológicos. Um deles é a Mamoa Neo-Calcolítica de Medorra de Vilar de Rei. Implantada numa chã, tem um diâmetro de cerca de vinte metros. O habitat do Souto, de época indeterminada, revelou a presença de alguns fragmentos de tégula e outros materiais do período romano. Apareceram também alicerces de antigas construções. Poderá ter existido aqui um povoado romano, mas não há grandes certezas sobre esta afirmação. Vestígios de uma antiga via romana secundária, que atravessava o planalto mirandês, foram detectados em Estrada Mourisca. 
Actualmente, não há quaisquer vestígios dessa antiga estrada. A instituição da freguesia é posterior ao século XIV, até porque antes não há qualquer informação documental, nem sequer no arrolamento paroquial de 1320-21, ordenado por D. Dinis. O cura de Vilar de Rei tinha um rendimento anual de trinta mil réis. Pertenceu ao termo de Benmposta até à sua extinção. Em 1768, Vilar de Rei era um curato da diocese de Braga e da apresentação da coroa. O cura tinha então de rendimento trinta mil réis por ano. 
A nível administrativo, pertencia já ao concelho de Mogadouro. Do património edificado, destaque para a Igreja Paroquial. Sobressaem as pinturas do tecto, onde se pode ver os quatro Evangelistas nos quatro cantos e a imagem de S. Pedro, o padroeiro do templo, mesmo no centro. Entre a nave e a capela-mor, encontra-se um arco triunfal a toda a sua largura. À beira, um retábulo rocaille dedicado à Nossa Senhora do Rosário.

Área: 1446 ha
População: 85 habitantes
Património cultural edificado: Igreja Matriz, Capelas do Espírito Santo, da Sra das Dores, Fonte Pública na Rua da Fonte, Fonte de Mergulho (Recuperada), Lavadouro Público (Recuperado), Ruínas da Casa dos Padres em frente à Igreja Matriz
Gastronomia: Matança do Porco, Enchidos Tradicionais, Javali, Lebre, Perdiz
Locais de lazer: Parque das Merendas (Novo Espaço em que foi integrado um Lavadouro e um Bebedouro de Animais, dando origem a um local de beleza única
Artesanato: Arados Artesanais (Artesão local com reputação internacional), Rendas, Bordados Regionais
Orago: S. Pedro
Principais actividades económicas: Agricultura, Pecuária Intensiva e Extensiva, Produção Leiteira

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