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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Recordações, de Janeiros frios

Estamos em maré de recordações, de Janeiros frios, geadas e nevões!!... nevões que, mau grado as escorregadelas, também embelezam a paisagem, designadamente montes e vales transmontanos!!... Quantas vezes a majestosa torre de menagem do castelo de Bragança se levanta, ainda mais bela, do manto branco que lhe adorna a cidade de que é coroa!!.... 
Para os meus amigos, em especial, aqui deixo este soneto...

Torre de Menagem


Lá no alto da colina, Cabeça daquela Cidade

De Bragança, nobre e bela, imponente e majestosa,
Aquela Torre!!... marca do Tempo e da Saudade,
De quantos olhos te viram, ó Deusa tão formosa!...

Ver-te, descendo pela noite, toda ela serenidade,

Pela Pousada, (como és ali!!..), jóia e virgem donzela,
É querer estar em todo o tempo, numa só eternidade,
Desfrutando-te, para lá da pedra, onde és mais bela!...

Aquelas luzes de jardim, amarelas e quase baças,

Fantasiam aquele quadro de pedra, já distante,
Que guardo imaculado, desde a infância, na retina!...

Não me abandones, ó Tempo, enquanto passas,

Nem me apagues da memória, num só instante,
Aquela Vénus, Deusa, naquele abraço de menina!...

JoséAgostinhoFins

23/Maio/2005

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