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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Douro vinhateiro atrai investimento em época de crise

Em época de crise há empresas a apostar no Douro, investindo milhões de euros na construção de adegas ou adquirindo quintas com vista à produção de vinhos na mais antiga região demarcada do mundo.
O Douro tem sido palco de vários investimentos na área vitivinícola nos últimos tempos, desde a construção de novas adegas à reconversão ou plantação de vinhas ou à construção de unidades de enoturismo.
A empresa Lua Cheia em Vinhas Velhas, que junta os enólogos Francisco Batista, João Silva e Sousa e do empresário Manuel Dias, tem em curso um investimento de cerca de 1 milhão de euros. Depois de terem concessionado a Adega de Martim, concelho de Murça, por 25 anos, os empresários estão a realizar obras para aumentar a capacidade de receção das uvas, vinificação e armazenamento de vinhos.
O enólogo Francisco Batista afirma que foi também adquirida uma propriedade em Vale de Mendiz, concelho de Alijó, com 10 hectares de vinha e onde vão ser reconvertidos mais 6 hectares. A estratégia da empresa passou por uma aposta numa área que era "mais deficitária" no Douro, nomeadamente os vinhos brancos de gama média/alta.
O enólogo explica a escolha de Martim precisamente porque fica localizado numa zona alta e perto de uma importante via de comunicação, o Itinerário Principal 5 (IC5). Em 2009, produziram 50 mil garrafas de branco e atualmente chegam às 120 mil. Francisco Batista refere ainda que 80% da produção é para exportação.
Já a Gran Cruz investiu 14 milhões de euros na construção de duas adegas e de um centro logístico de armazenamento no concelho de Alijó, que entram em funcionamento já nesta vindima. Jorge Dias, diretor-geral da Gran Cruz Porto, refere que a adega de grandes volumes permitirá vinificar cerca de 6 mil toneladas de uvas de 1200 viticultores dos concelhos de Alijó, Murça, Sabrosa, Carrazeda de Ansiães e Vila Flor. Este investimento permitirá concentrar todo ao armazenamento de vinhos e aguardentes, bem como as operações de tratamento desses vinhos.
Por sua vez, o norte-americano Tony Smith e o sócio brasileiro Marcelo Lima criaram a empresa Lima Smith Lda, que já adquiriu duas quintas na região demarcada, a de Covelo e a da Boavista, e, mais recentemente, a marca Quinta das Tecedeiras. Os empresários não divulgam os valores envolvidos. "Estamos a incorporar no nosso portefólio uma marca que é de sucesso, premiada e reconhecida em Portugal e no estrangeiro", afirma Marcelo Lima em comunicado.
Tony Smith acrescenta que já era apreciador dos vinhos Tecedeiras, bem como "da boa reputação que têm em mercados tão diversos como Brasil e China". A empresa relançou em2013 os vinhos Covelo, depois de uma ausência de quatro anos. Já na emblemática Quinta da Boavista, que pertenceu ao Barão de Forrester, o objetivo é reconstruir uma adega.

Lusa

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