Mês de Agosto é sinónimo de emigrantes e movimento nas ruas da cidade de Bragança. A região muda completamente nesta altura do ano e as aldeias, quase despovoadas, ganham a alegria de outros tempos.
Os corredores dos supermercados ficam mais cheios, os restaurantes têm mais clientes e os cabeleireiros não têm mãos a medir.
A Rádio Brigantia foi à rua saber qual é o impacto do regresso destes filhos da terra no consumo, em comparação com o Verão passado.
Victor Cordeiro, responsável do restaurante Emiclau, mostra-se satisfeito com o negócio e diz que a crise não se sente nestes dias. Servem-se mais refeições e o movimento duplica, garantidamente. “Têm sido ótimo, há cada vez mais emigrantes e nós temos mais clientes, são três semanas em que não se sente a crise”, garante Victor Cordeiro.
E em relação a vestuário, falámos com Sandra Fernandes, da loja Imagem, em Bragança que considera que os emigrantes dão mais vida à cidade e fazem algumas compras. Mesmo assim, menos do que o ano passado, diz a lojista. “Compram mas menos que o não passado, mas sim dão vida á cidade e é um mês de mais movimento”, adianta a lojista.
lém dos restaurantes e lojas de pronto-a-vestir, nos cabeleireiros também não há mãos a medir.
Maria João tem um salão em Bragança e garante que este ano tem tido mais trabalho do que no anterior. “Este ano temos tido mais emigrantes, penso que ficaram mais por aqui e não foram para as praias”, diz a cabeleireira.
Numa altura em que as praias do Litoral estão cheias de gente, são ainda muitos os emigrantes transmontanos que preferem ficar na terra natal a passar férias. São estes que conferem um impulso momentâneo ao comércio local.
Escrito por Brigantia
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(Henrique Martins)
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