A Casa Aragão de Alfândega da Fé vai processar a Associação de Defesa do Consumidor por causa de um estudo hoje divulgado pela DECO que indica que o azeite Alfandagh é uma fraude.
Foram analisadas 25 marcas de azeite e os testes revelam que este produto trasmontano descrito no rótulo como "azeite virgem extra", de origem biológica, nem sequer é azeite.
As análises comprovaram “a presença de outros óleos vegetais refinados que não o originário da azeitona".
O administrador da Casa Aragão põe em causa este estudo da DECO. “Não percebo como é que na análise sensorial é azeite virgem-extra e na análise química diz que tem mistura de óleos refinados”, refere Artur Aragão, acrescentando que “durante o ano temos várias fiscalizações sem avisar em que retiram varias amostras e num tivemos uma situação destas”, assegura. Além disso, “quando embalamos o produto, uma unidade do lote fica guardada em armazém durante um ano e já pedi à empresa certificadora que venha fazer a contra-análise desse lote”, adianta.Artur Aragão pondera mesmo recorrer aos tribunais acusando a DECO de irresponsabilidade .“Vamos estudar a possibilidade que a lei nos proporciona de defender a nossa honra, idoneidade e nome”, pois entende que “este estudo pode vir a afectar a comercialização deste azeite”.
Mas em declarações à TSF, a DECO garante que as análises são feitas por um laboratório credenciado. “As análises foram feitas por um relatório devidamente credenciado e com muita experiencia na análise de azeite e quando deram valores errados foram devidamente confirmadas”, afirma Dulce Ricardo, salientando que “não iriamos estar a dar conhecimento de resultados sem a devida confirmação”.
De salientar que este azeite foi recentemente premiado com uma Prestige Gold num concurso em Israel.
Escrito por Brigantia
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