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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Macedo de Cavaleiros oferece viagem ao interior da Terra

O município de Macedo de Cavaleiros, no Distrito de Bragança, oferece, em setembro, uma «viagem ao interior da Terra» com a possibilidade de caminhar sobre vestígios de antigos continentes e o «fundo» do mar.
A iniciativa, inserida no programa Ciência Viva, é do Geoparques Terras de Cavaleiros, que desta forma quer dar a conhecer o fenómeno geológico considerado singular do Maciço de Morais.
As inscrições são gratuitas e, ao longo de mais de cem quilómetros, os participantes poderão observar, na Natureza, o que a geologia aponta como vestígios de dois continentes e um oceano desaparecidos e envolvidos na formação daquela cadeia de montanhas há mais de 280 anos.
Esta viagem será acompanhada por especialistas que explicarão o fenómeno geológico e a vegetação singular do Maciço de Morais, segundo a organização.
A população local chama-lhe o «monte maldito» porque nunca nenhum agricultor conseguiu fazer germinar semente produtiva no monte de Morais.
O que muitos deles ainda hoje não sabem é que durante toda a vida tentaram plantar no fundo do mar e que a maldição advém afinal de um singular vestígio geológico.
De acordo com estudos sobre o local, nomeadamente de Eurico Pereira, autor de diversos trabalhos e cartas geológicas sobre o fenómeno, ainda muito antes dos dinossauros dois continentes chocaram e empurraram a placa oceânica do fundo do mar que os separava.
Deste movimento ficaram centenas de quilómetros de terra que não pertencem ao continente europeu, terrenos aloctenes como lhe chama a geologia.
Dizem os geólogos que há ali «pedras» de Inglaterra e França porque os mesmos «pedaços» de crosta continental só se encontram também naqueles dois países, resultado da fragmentação provocada pelo mesmo movimento.
O Maciço de Morais atrai geólogos e curiosos de todo o país e do mundo, mas também curiosos em visitas programadas como a que correrá no fim de semana de setembro. 

LUSA

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