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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Eusébio vestiu a camisola do Grupo Desportivo de Bragança

A comunidade desportiva de Bragança mostra pesar pela morte de Eusébio da Silva Ferreira, mas muito são os que guardam boas recordações do jogador que conquistou o mundo.
O “Pantera Negra” chegou mesmo a vestir a camisola do Grupo Desportivo de Bragança (GDB), num jogo amigável disputado em Junho de 1981 em Bembibre, município na província de Leon, em Espanha, a convite da comunidade mineira portuguesa. “O Eusébio recebeu mais de cachet do que toda a equipa do GDB. Recebeu 200 contos e nós 150”, recorda Tozé Cepeda, que era o treinador à época. “Eu perguntei-lhe onde é que ele queria jogar e disse-me que ficava a ponta de lançam um bocadinho mais recuado mas no meio”, acrescenta, salientando que “ele quis entrar logo no início do jogo e depois ao intervalo via se mantinha condições para continuar. Ainda fez mais uns minutos da segunda parte mas depois fez-me sinal para sair”.
Tozé Cepeda diz que “foi com esta imagem que fiquei dele pois era revelador da sua humildade”. Na primeira parte “houve um livre a nosso favor a meio do meio-campo e ele começou a preparar a bola para marcar o livre directo. Mandou um estouro impressionante na trave, como hoje não se vê”, recorda o técnico.
Jogador invulgar
Eusébio não marcou mas ao intervalo procurou moralizar os jogadores para a vitória. “Disse-nos para não desistir, deu-nos força dizendo que apesar de ser um jogo sem importância tínhamos que ganhar”, recorda Adérito Pires, um dos jogadores do GDB que alinhou neste jogo. “Sei que acabámos por ganhar o jogo, mas já não me lembro se foi por uma ou duas bolas a zero”, acrescenta.
“Foi um privilégio ser colega de equipa por um dia”, refere Fernando Miranda, outro jogador do GDB naquela época. “Ele já estava no final da carreira, mas deu para perceber que era um jogador invulgar”, acrescenta, salientando que “em campo era simplesmente fantástico, uma pessoa muito simples e a imagem que me ficou foi a de um craque sem vaidade, embora já estivesse com alguma debilidade física nomeadamente ao nível de um joelho”.

in:jornalnordeste.com

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