Para os produtores de alheira, este evento, além, de ser lucrativo, tem uma vertente promocional importante.
“A feira na Alfândega foi uma iniciativa que eu acho que foi positiva e obviamente que nós temos que ter as duas vertentes, a comercial e a da promoção. É um sítio esplêndido para, cada vez mais, fazermos publicidade à alheira de Mirandela”, refere Rui Cepêda.
Também o produtor de alheiras de Mirandela, Pedro Caldeira, fez um balanço positivo do certame, no entanto, considera que o evento deveria ser organizado também em Lisboa.
O sector do azeite fez-se representar pela Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD). “Além de várias garrafas que vendemos dos nossos produtores, a associação teve como objectivo levar a marca chapéu que é o ‘Azeite de Trás-os-Montes’ e vendemos cerca de 300 litros”, realça o técnico da AOTAD, Emanuel Batista.
Rumo à Capital
O presidente do Município considera que agora que o certame começa a afirmar-se é hora de o levar até à capital do País. “Há o objectivo de tentarmos fazer o mesmo modelo, mas em Lisboa. Para continuarmos com este conceito também tem que haver união e estratégia, e agora é altura de fazermos isso”, frisa o autarca.
António Branco defende que a organização da feira deveria passar pelos produtores, juntamente com a Associação Comercial. “Para mim o ideal era que os produtores organizassem a feira com a Associação Comercial e que a Câmara não tivesse qualquer interferência, excepto na promoção”, defende o autarca.
Em Mirandela, o certame realiza-se dia 8 e 9 de Março, no Parque do Império.
in:jornalnordeste.com
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