O representante de Vila Real da associação ambientalista argumenta que “a obra é no coração do Parque Natural de Montesinho que é um dos sítios mais importantes de Portugal para a conservação da fauna e da flora e há alternativas para o abastecimento de água a Bragança mas a Águas de Trás-os-Montes e a câmara de Bragança nunca as quiseram aplicar”.
João Branco acrescenta que “estamos confiantes que vamos ganhar esta acção porque a lei do lobo é clara, pois proíbe alterar, desfigurar e perturbar o habitat do lobo e neste caso há uma flagrante violação da lei”. João Branco acrescenta que o abastecimento de água a Bragança é a desculpa usada para justificar este investimento que na sua óptica visa apenas a produção de energia.
Depois desta providência cautelar a QUERCUS vai também avançar com uma acção principal em tribunal. Mas já apresentou, na Comissão Europeia, uma queixa para contestar o financiamento da barragem.
Esta é a segunda providência cautelar interposta pela QUERCUS à barragem de Veiguinhas. A primeira visava a impugnação da Declaração de Impacte Ambiental.
Escrito por Brigantia
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