Foi também na entrada deste verão que o lamecense Rui Torres e o reguense António Gonçalves lançaram os seus tuk-tuk. Olhado com alguma desconfiança no início, os veículos tailandeses rapidamente ganharam a simpatia dos turistas e em todos os casos "o negócio está a correr bem", não obstante todos acreditarem que "pode crescer bem mais". Mas para isso, advoga Ricardo Duarte, "é preciso que aumente o número de tuk-tuk, para que a região disponha de uma verdadeira oferta desde serviço". É que "se os poucos que agora existem estiverem ocupados, deixam de estar no local habitual. Logo, as pessoas já nem procuram porque deixam de os ver".
Para o futuro até defende "uma plataforma que possa gerir todas as saídas". Exceto no caso de Mirandela, em que o proprietário é professor, nas outras duas cidades, os tuk-tuk constituem mais uma oferta das empresas turísticas que os disponibilizam. O caso de Rui Torres é o exemplo de que a necessidade aguça o engenho. O técnico de radiologia não conseguiu singrar na área, e mesmo não se arrependendo do curso que tirou, pois "é sempre uma mais-valia", virou-se para o turismo. "Fazia toda a lógica ter este tipo de serviço para conhecer de um forma diferente as partes mais antigas da cidade de Lamego", justifica.
Se bem o pensou, melhor o concretizou e o tuk-tuk até tem corrido bem. "As pessoas têm aderido, quer de forma individual quer através das parcerias que temos com unidades hoteleiras", realça, acreditando que "dificilmente irá passar de moda", pois é um "meio diferente e único de conhecer pontos turísticos de difícil acesso, como é o caso do bairro do castelo de Lamego".
Jornal de Notícias
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