O vogal da Autoridade de Gestão do Norte 2020, Jorge Nunes, justifica o atraso na abertura de candidaturas a apresentar por municípios e instituições ao programa comunitário de apoio, com o facto de ser um período de sobreposição de quadros comunitários.
Jorge Nunes refere ainda que a prioridade não são as infraestruturas mas sim a criação de emprego.
“A grande falha para o nosso território neste momento não é de infraestruturas nem qualificação das cidades. A grande falha está na promoção e desenvolvimento da economia, na criação de emprego, essa é a questão central”, frisa.
No entanto, o responsável garante que já existe um número significativo de candidaturas aprovadas para as empresas. “Eu darei nota no âmbito do Programa Operacional Norte, já de um número muito significativo de candidaturas aprovadas particularmente dirigidas às empresas e ao sistema de investigação e inovação. Vou apresentar dados.
De salientar que aquilo que diz respeito a operações públicas ou seja os municípios, as CIM’s, passam já a dispor dos seus envelopes financeiros que lhes permitem organizar, planear, gerir bem os recursos que lhes são disponibilizados via fundos comunitários para conseguirem bons resultados”, adianta.
Quanto aos critérios da distribuição de fundos, em resposta às queixas Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes, Jorge Nunes, afirma que a capitação para territórios de baixa densidade populacional é efectivamente maior. “A nível dos critérios de repartição, de atribuição, de apoios comunitários à região porque a intervenção é predominantemente de natureza pública, esse exercício está feito e de uma forma muito evidente.
É muito maior a capitação de fundos comunitários entregues a territórios de baixa densidade do que a territórios de maior concentração populacional como se compreende.
É uma diferença muito significativa”, frisa.
O vogal da Autoridade de Gestão do Norte 2020, Jorge Nunes, a responder às questões do atraso das candidaturas e distribuição de fundos no âmbito do seminário de apresentação do projecto “Novo Rumo a Norte” que decorreu em Bragança.
De referir que, segundo a CCDRN, a CIM Terras de Trás-os-Montes tem neste momento 21 projectos aprovados com um investimentos elegível superior a 4 milhões de euros.
Ao passo que na área metropolitana do Porto 809 projectos foram já aprovados, num total de investimento elegível de mais de 213 milhões de euros.
Escrito por Brigantia
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