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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Crianças de Bragança colocam-se no lugar de refugiados

As crianças da escola EB1 Dr. Diogo Albino de Sá Vargas puseram-se hoje na pele dos refugiados. A escola da Santa Casa da Misericórdia de Bragança aderiu à campanha “E se fosse eu?” e os alunos levaram para a escola uma mochila com os bens necessários caso se vissem obrigados a abandonar as suas casas em situação.
Com a ajuda dos pais ou sozinhas, as crianças com idades entre os 6 e os 10 anos colocaram na mochila aquilo que achariam necessário para uma viagem em que tivessem de abandonar a sua casa. 
Ao desafio “E Se fosse eu?” os alunos responderam levando uma segunda mochila para a escola com bens essenciais.
“Trouxe o passaporte, shampoo e gel de banho, um par de calça”, descreve João Pereira, de 7 anos. 
Para além de produtos de higiene, Carolina Machado, do 2.º ano, “pomada, pensos rápidos, um boneco para me acompanhar na viagem, sapatilhas, um diário para escrever as minhas aventuras”. “Trouxe umas aspirinas, uma lanterna para se estiver escuro à noite ver, um isqueiro para se tiver frio acender uma fogueira, um livro para ler e o retrato da minha família”, diz Guilherme Vaz, aluno do 4.º ano. 
Apesar da tenra idade, os alunos estão informados acerca da situação daqueles que se vêem obrigadas a fugir da guerra e deixar tudo para trás e estão particularmente sensibilizados em relação ao caso das crianças. 
Para a Carolina um refugiado é “um menino que tem de fugir de casa, é uma história triste”. A Santa Casa da Misericórdia de Bragança, estando integrada na plataforma dos refugiados, aderiu à iniciativa nacional “E se Fosse eu?” que pretende que as pessoas se coloque no lugar dos refugiados. 
A professora coordenadora da escola Dr. Diogo Albino de Sá Vargas, Austelina Rêgo, explica que esta foi uma forma de sensibilizar os alunos para esta questão e de os preparar caso a escola venha a receber refugiados. “Nós já tivemos há alguns anos refugiados do Kosovo. Vinham famílias com crianças e também foram acolhidos aqui nesta escola. 
Por isso, todos os meninos refugiados que vierem para Bragança, serão bem acolhidos aqui nesta escola e todas as crianças estão muito receptivas para os receber”, adianta a professora. 
A escola da Santa Casa da Misericórdia de Bragança foi uma das 600 instituições de ensino que em todo o país aderiram à campanha “E Se Fosse Eu?”. 
Esta foi uma iniciativa promovida pela Plataforma de Apoio aos Refugiados em conjunto com a Direção Geral de Educação, o Alto Comissariado para as Migrações, o Conselho Nacional de Juventude e a e realizou-se em vários pontos do país. 

Escrito por Brigantia

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