Um septuagenário em Rossas cortava lenha sozinho com uma motosserra em cima de um freixo quando caiu, conseguindo ainda ligar do seu telemóvel para o 112 a tempo de ser socorrido.
“O meu genro estava a esgalhar um freixo que era para fazer lenha para ao lume, subiu-se com a motosserra acima e conforme cortou o ramo, ele partiu e o galho bateu-lhe no peito e botou-o abaixo a ele e à motosserra”, começou por contar a sogra de Jorge Afonso, a partir de uma cama do hospital.
O homem que cortava o freixo em Rossas, de onde é natural, foi internado de urgência a semana passada e só amanhã, em princípio, sairá dos Cuidados Intensivos. “Aquilo foi um anjo da guarda. É raro andar de telemóvel e naquele dia, não sei como, levou-o e foi o que lhe valeu”, continuou Francisca Afonso, acrescentando que “foi um milagre”.
“O terreno é à beira da estrada e caiu lá num ribeiro, numas pedras e não saia dali”, descreveu a senhora de 88 anos, sublinhando o fato de que se o genro, Jorge Afonso, não tivesse com ele o telemóvel, não teria sobrevivido. “Deu cabo do peito e as costas ao cair partiram-se, diz que teve de levar parafusos e tudo”, confidenciou.
Para Francisca Afonso, a vida do familiar nunca mais será a mesma. “Ele tinha uma genica, era tão trabalhador... É uma pena que se tolha”, considerou a octogenária, natural de Rebordãos. “Era um consolo vê-lo brincar com os dois netos e era bom para a família toda. Que Nosso Senhor lhe dê saúde”, exprimiu, notoriamente emocionada.
A vítima do acidente quase fatal, de 74 anos, encontra-se internado na Unidade Hospitalar de Bragança e, de momento, de acordo com Francisca, está “consciente e tranquilo”, esperando a sua família que melhore durante os próximos dias.
Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com
Número total de visualizações do Blogue
Pesquisar neste blogue
Aderir a este Blogue
Sobre o Blogue
SOBRE O BLOG:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário