A Unidade Local Saúde (ULS) do Nordeste obteve este ano os melhores resultados desde a sua criação, destacando-se assim como a terceira melhor entre as oito existentes em Portugal.
A terceira posição do Grupo das oito ULS nacionais foi atribuída, segundo a metodologia IASIST, pela empresa multinacional espanhola que avalia o desempenho global do Sistema Nacional de Saúde.
Os resultados de 2015 foram apresentados ontem, em conferência de imprensa, e dão conta de uma melhoria significativa quer nos serviços clínicos quer na situação financeira. Apesar dos condicionalismos da ULS Nordeste, que conta com a maior taxa bruta de mortalidade do País e com a menor de natalidade devido aos escalões etários envelhecidos, este foi o ano em que apresentou os melhores resultados.
A aposta nos cuidados de proximidade na promoção da saúde e na prevenção da doença foi a estratégia seguida pela ULS que, mesmo assim, conseguiu melhorar significativamente a situação financeira da instituição, reduzindo os custos em 14 milhões de euros.
Para o presidente da administração, António Marçôa, foi uma luta difícil pois apesar do aumento da capitação, esta encontra-se ainda abaixo do que seria necessário. “Efectivamente os primeiros anos foram muito difíceis, porque não tivemos financiamento justo e adequado. A força que existe dos nossos profissionais, que são transmontanos, em não desistir, em conseguir, continuar a boa prática clínica que existe, por um lado, e por outro também houve um reforço na questão do financiamento. As duas em conjunto serviram para nós apresentarmos este ano bons resultados”, afirmou António Marçôa. Mesmo assim a dívida ascende ainda os 19 milhões de euros, sendo que em 2014 era superior a 27 milhões.
Os custos fixos desta ULS do Nordeste são superiores às demais ULS, pois abrange uma das maiores áreas quando comparada com as restantes, sendo mesmo superior à do Norte Alentejano e por isso tem mais unidades hospitalares e centros de saúde.
Para o futuro há vários investimentos planeados para melhorar os serviços de saúde à comunidade. António Marçôa garante que estes investimentos não agravarão a dívida da ULS. “Neste ano de 2016, temos a hipótese de retomar o nível de investimento que nós necessitamos. Estamos contemplados no programa 2020, de apoio comunitário, e temos um investimento bastante grande no bloco operatório de Bragança, na esterilização e no laboratório que eram constrangimentos que já sentíamos há muito tempo, é um investimento volumoso, de cerca de 2 milhões de euros.
Nós vamos apresentar o projecto até Maio portanto este ano 2016 vai ser um ano de mudanças relativamente àquilo que concerne ao investimento”, acrescentou o presidente da administração. Além do investimento no bloco operatório de Bragança e na Urgência de Mirandela, está ainda contemplado o reforço do quadro de pessoal, que inclui médicos, enfermeiros e assistentes operacionais.
Escrito por Brigantia
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