Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Estratégia de promoção conjunta dos produtos regionais considerada uma necessidade

Os produtos regionais transmontanos ainda não têm uma estratégia de promoção conjunta. Exemplo disso foi a forma como os expositores da região se distribuíram pela Feira Nacional de Agricultura (FNA), que decorreu em Santarém entre os dias 4 e 12 de Junho.
A Brigantia visitou o salão “Prazer de Provar”, onde estavam representados os melhores produtos agro-alimentares, vários expositores transmontanos. Mas, se, por exemplo, os Açores tinham um espaço bem identificado com a representação e degustação de vários produtos regionais, quem quisesse provar ou comprar os melhores produtos da região, teria um árduo trabalho para descobrir onde se encontravam e qual a região que representavam.
Uma realidade também constatada pela deputada do PS pelo distrito de Bragança, Júlia Rodrigues, que após a visita ao certame, reforçou a importância de criar uma “marca -chapéu” dos produtos regionais transmontanos.

“Julgo que temos que avançar para um conceito de marca chapéu. Trás-os-Montes é uma região que, pelas suas especificidades, tem produtos de excelência a nível nacional, portanto o conceito de uma marca chapéu é realmente importante para conseguirmos ganhar escala para promover os nossos produtos. O Alentejo faz isso mesmo, portanto a nossa capacidade de organização tem que consegui unir os produtores, unir os actores importantes neste conceito e neste novo paradigma para a comercialização”, defende a parlamentar.

A deputada acrescenta que a região do Douro, que já é internacionalmente reconhecida, pode servir de alavanca à união aos decisores políticos e actores locais para promoveram a região de forma conjunta.

“Temos aqui ao lado o Douro, que é bem conhecido internacionalmente e pode ser uma alavanca com união dos decisores políticos, como as câmaras municipais, as Comunidades Intermunicipais, e portanto há uma série de actores locais que têm de se unir não só em agendas culturais mas também em agendas económicas que promoverão os nossos produtos locais e poderão ser uma alavanca para o investimento local e regional”, frisa.

E se a região do Douro, que abrange também parte do distrito de Bragança, dispensa apresentações, sobretudo no que toca à promoção dos vinhos, o mesmo não acontece com outros produtos que, apesar de terem potencial, parecem andar um pouco à deriva em questões de promoção.

Maria Emília Talhas cria porcos bísaros em Vinhais e faz fumeiro.

Marcou presença na FNA pela primeira vez, já que a empresa tem apenas um ano.

A produtora frisa que ainda há muito por fazer na promoção do fumeiro e admite que não é fácil suportar sozinha as despesas que a feira implica.

“Estive há pouco tempo na Ovibeja, e as pessoas não conhecem o nosso fumeiro. Fiz a Agrobraga em que a única alheira que é conhecida é a alheira de Mirandela, não tem nada a ver com as alheiras de Vinhais nem com a de Bragança. O feedback foi óptimo, as pessoas adoraram, correu tudo muito bem, mas foi um trabalho muito duro. E também em termos de despesa, porque o vir para aqui fica-nos em quase mil euros fora estadia. E não há apoios de lado nenhum, é um espaço bastante caro mas só assim é que nós conseguiremos divulgar aquilo que temos”, queixa-se a produtora.

Já a carne mirandesa parece dispensar apresentações. A qualidade desta iguaria já conquistou consumidores de todo o país.

O Restaurante Académico, de Bragança, representa oficialmente esta carne certificada em todos os eventos a nível nacional e internacional há 14 anos. E na Feira Nacional de Agricultura teve todos os dias casa cheia.

Quem provou promete repetir.

A presença de expositores transmontanos na Feira Nacional de Agricultura e a forma como são promovidos os produtos regionais são o tema de uma reportagem que pode ler na edição desta semana do Jornal Nordeste. 

Escrito por Brigantia

Sem comentários:

Enviar um comentário