O órgão histórico da igreja matriz de Torre de Moncorvo voltou a tocar, depois de mais de 40 anos em silêncio.
A requalificação do instrumento de arte barroca foi inaugurada na passada sexta-feira.
Mais do que acompanhar a liturgia, o objectivo é que “o órgão possa servir para protagonizar momentos culturais”, como explica o director regional de cultura do norte, António Ponte.
Tratou-se de um investimento de 80 mil euros, comparticipado com fundos comunitários e que se insere num projecto de recuperação e instalação deste tipo de instrumentos musicais, levado a cabo pela Direcção Regional de Cultura do Norte. Uma ideia aplaudida pelo autarca de Moncorvo, Nuno Gonçalves.
“Eu espero que possamos incluí-la no roteiro de todos os órgãos das catedrais, embora Torre de Moncorvo não tenha uma catedral mas tem o maior templo cristão de Trás-os-Montes. Esta dimensão que lhe queremos dar leva-nos para a dimensão turística”.
Também o bispo da diocese de Bragança-Miranda, que presidiu à celebração eucarística, salientou a importância de aliar o culto à cultura.
“Não é apenas recordar o passado, mas abrir portas para o futuro. O culto e a cultura sempre andaram de mãos dadas”.
A requalificação do órgão da igreja matriz de Torre de Moncorvo, a primeira recuperação do género em Trás-os-Montes, encerra um ciclo de investimentos em arte sacra, levado a cabo pela Direcção Regional de Cultura, no valor de 13 milhões de euros.
O próximo projecto nesta área, que vai contemplar a recuperação de órgãos, músicas e a realização de concertos em igrejas, corresponde a um investimento de dois milhões e meio de euros e inclui o restauro do órgão da catedral de Miranda do Douro.
Também a catedral de Bragança vai ter um órgão. Um investimento de cerca de 500 mil euros.
Escrito por Brigantia
Sara Geraldes
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