A sócia-gerente da empresa que gere o colégio de Torre Dona Chama é acusada, pelo Ministério Público, dos crimes de ameaça agravada, injúria e introdução em lugar vedado ao público, praticados contra uma advogada de Mirandela que havia intentado uma ação judicial contra a empresa.
O caso começou a ser julgado, esta terça-feira, no tribunal de Mirandela.
O episódio que despoletou esta acusação deduzida pelo Ministério Público, aconteceu no dia 27 de Julho de 2016. Dia em que a arguida, Rosa Carvalho, dirigiu-se ao escritório da advogada Paula Borges, em Mirandela, que no exercício das suas funções intentou uma acção judicial, peticionando créditos salariais, emergentes de um contrato individual de trabalho contra a empresa Cancela e Carvalho, da qual a arguida é sócia-gerente.
Segundo a acusação, Rosa Carvalho terá entrado no gabinete da advogada, sem o consentimento da ofendida, e dirigiu-se a Paula Borges em voz alta e apontando-lhe o dedo indicador em riste, encostado à face, proferiu expressões difamatórias que terão ofendido a honra, consideração e o prestígio pessoal e profissional da advogada, chegando até a ameaçá-la ao dizer que iria acabar com a vida dela.
Perante este episódio, o Ministério Público entende que a arguida incorreu na prática de três crimes, em autoria material na forma consumada e em concurso efectivo.
Um crime de ameaça agravada, um de injúria e outro de introdução em lugar vedado ao público.
O caso começou a ser julgado ontem, no tribunal de Mirandela que também já havia condenado, no último Verão, a sócia-gerente da empresa que gere o colégio de Torre Dona Chama e o seu marido, diretor do mesmo colégio, pelos crimes de fraude na obtenção de subsídio e falsificação de documentos.
No entanto, os arguidos recorreram desta decisão para o tribunal da Relação.
Os directores do colégio de Torre Dona Chama a braços com dois casos na justiça.
Escrito por Rádio Terra Quente (CIR)
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