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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Bernardo Teixeira de Morais Leite Velho

Doutor em direito pela Universidade de Coimbra, onde terminou o curso em 1846, advogado no Rio de Janeiro. Nasceu no Mogadouro a 25 de Julho de 1824; filho de Joaquim José Teixeira, comandante da companhia de voluntários do Mogadouro (que muito se distinguiu por serviços à causa liberal, derrotando em Maio de 1834 a guerrilha do Cachapuz (383), que infestava o lugar de Lagoaça), e de D. Ana Luísa de Morais Leite Velho. Desde 1846 a 1851 foi vereador e administrador do concelho do Mogadouro, exercendo também a advocacia. Em 1853 partiu para o Rio de Janeiro, onde casou e fixou residência, sempre entregue à faina das letras e da sua profissão, falecendo há poucos anos.

Escreveu:
Trás-os-Montes – Estudo estatístico. Lisboa, 1869. 8.° de 34 págs.
Monografia das execuções de sentença em processo civil. Rio de Janeiro, 1885.
Adições à Monografia das Execuções – Contendo as reformas da lei de 5 de Outubro de 1885 e decreto de 25 de Janeiro de 1886, e a Sinopse, em forma de código, de todo o processo das execuções hipotecárias e pignoratícias.
Rio de Janeiro, 1889. 8.° pequeno.
Estudo histórico das relações diplomáticas e políticas entre a França e Portugal desde a constituição da monarquia portuguesa até à queda de Napoleão Bonaparte. Lisboa, 1896. 8.° de 454 págs. e mais uma (inumerada) de erratas.
Espanha e Portugal – 1640-1668 – A revolução e a paz. Rio de Janeiro, 1902. 8.° de 32 págs.
Lopes Velho fundou a Crónica do Foro, de que foi redactor único, e colaborou na União Portuguesa, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e no Jornal do Comércio. Obteve medalha de menção honrosa na Exposição Internacional de Trabalhos Jurídicos do Rio de Janeiro, foi membro da Sociedade de Geografia de Lisboa e colaborador da Revista (órgão da mesma), do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do Instituto Histórico do Estado do Ceará.
Acácio Vidal, parente por afinidade de Leite Velho, possui vários apontamentos que este escreveu sobre a sua terra natal e que publicaremos no volume referente ao Mogadouro.

Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança

1 comentário:

  1. Joaquim José Teixeira, pai do Dr. Bernardo António Teixeira de Morais Leite Velho era Comandante das tropas de voluntarios de Mogadouro, e não dos bombeiros.

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