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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Estudo de impacto ambiental de pedreira junto a Quintanilha reaberto pela APA preocupa população

A sombra de um projecto de uma pedreira no monte Pedroso voltou a pairar sobre a população de Quintanilha, no concelho de Bragança. O estudo de impacto ambiental de uma exploração de minerais voltou a ser colocado em consulta pública pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), visto tratar-se de um projecto transfronteiriço, e porque a declaração de há quatro anos caducou.
No entanto, o projecto de exploração foi abandonado em 2009 quando o Monte Pedroso foi declarado bem de interesse cultural pela junta de Castela e Leão, estatuto que impede as construções ou movimentos de terra.

O presidente da junta de freguesia de Quintanilha, José Carlos Fernandes, lamenta o alarmismo criado agora com a reabertura do processo de consulta pública.

“Passados vários anos a APA vem de novo pôr em consulta pública um assunto que está morto em Espanha e, o ridículo disto, é que as autoridades portuguesas deviam estar informadas e não alarmar as populações”, critica o autarca.

Numa reunião realizada este sábado, em Quintanilha para esclarecer a população da aldeia, participou ainda Javier Fagundes, o alcalde de Trabazos, localidade próxima na vizinha Espanha. O também senador do governo espanhol critica a falta de comunicação entre as autoridades dos dois lados da fronteira que vem criar um alarme desnecessário.

“Não deixa de ser um problema de compartilhar informação entre administrações e de os desconhecimento dos procedimentos administrativos por parte dos cidadãos. O departamento de cultura da junta de Castilha e Leão em 2009 fez uma declaração de bem de interesse cultural, e não faz sentido agora nenhum tipo de procedimento, ali não se pode fazer absolutamente nada”, garante o responsável espanhol.

Um projecto, que em 2009 foi alvo de contestação dos dois lados da fronteira, volta agora à tona. Apesar da garantia de que não se poderá desenvolver no Monte Pedroso, mesmo em frente à aldeia de Quintanilha, o novo estudo de impacto ambiental em curso preocupou a população, que é chamada a pronunciar-se até dia 1 de Março. 

Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro

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