Nove autarcas do eixo do IC5 juntaram-se para pedir o desenvolvimento dos territórios em torno desta via. Reivindicam a ligação do IC5 a Espanha e ainda a construção de áreas de serviço e descanso.
A primeira reunião aconteceu ontem em Miranda do Douro e juntou os autarcas de Miranda; Alfândega da Fé, Mogadouro, Carrazeda de Ansiães e Freixo de Espada à Cinta.
Discutiram-se os principais problemas do território e traçaram-se os objectivos de criação de infra-estruturas e desenvolvimento económico, como refere Artur Nunes, presidente do município de Miranda do Douro.
“Uma das componentes desta reunião foi a questão das infra-estruturas, em primeiro lugar a conclusão do IC5 e ligação a Espanha e a possibilidade da ligação de Mogadouro por Maseuco. Por outro lado, uma necessidade que tem a ver com uma área de descanso em todo o perímetro do IC5, também a rede móvel que nos chega a todos os municípios desta zona”, refere o autarca anfitrião, que acrescenta que outra das prioridades é “a necessidade de promoção turística de todo o eixo do IC 5”, frisou.
Apesar de não terem estado presentes nesta reunião, estão também com esta causa os autarcas de Murça, Alijó, Torre de Moncorvo e Vimioso.
Esta foi a primeira reunião de uma série de outras previstas com estes nove autarcas com vista a encontrar estratégias de desenvolvimento para os municípios junto ao traçado do IC5.
Escrito por Brigantia
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Creio que seria de grande interesse para os transmontanos, especialmente para os das localidades servidas pelo IC5, que esta via estivesse diretamente ligada à A7, pelo alto de Jales, de forma a encurtar a distância do percurso até Vila Pouca de Aguiar, Fafe, Guimarães, Braga, Vila Nova de Famalicão, Vila do Conde e Póvoa de Varzim, bem ainda até Chaves e à A52 em Espanha. Dessa forma, ficariam a dispor ainda de uma alternativa à A4 para o Porto. É que, no caso de se verificar qualquer impedimento à circulação automóvel no túnel do Marão, a A7 poderá servir de alternativa a quem queira seguir para a cidade do Porto. Feita a grande despesa com a construção do viaduto de Vila Pouca de Aguiar, creio que a construção de um troço a ligar diretamente a A7 ao IC5, através do planalto de Jales, não representaria um custo incomportável para as contas nacionais...
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