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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Filme sobre Amadeo estreia no MOMA, realizador prepara novo filme sobre Pissarro

O documentário "Amadeo de Souza Cardoso: O último segredo da arte moderna" vai ser exibido no MoMA, em Nova Iorque, enquanto o seu realizador está já a produzir um novo filme, sobre o pintor francês de origem portuguesa, Camille Pissarro.
Segundo o a edição desta semana do "Lusojornal", semanário franco-português editado em França, depois de Amadeo de Souza Cardoso, o realizador Christophe Fonseca está agora apostado em dar a conhecer Camille Pissarro, o pintor que ficou conhecido como o "pai do surrealismo".

O documentário "Amadeo de Souza Cardoso: O último segredo da arte moderna", que traça o percurso do artista português nascido em Amarante, em 1887, e falecido em Espinho, em 1918, com apenas 30 anos, continua a divulgar a cultura portuguesa através do mundo e a contribuir para o "justo reconhecimento" do artista após anos de silêncio, diz o jornal.

Amadeo de Souza Cardoso privou com artistas como Modigliani, Brancusi, o casal Sonia e Robert Delaunay, e expôs a sua obra ao lado dos maiores do seu tempo, nomeadamente Braque, Picasso, Duchamp, Matisse, Kandinsky ou Léger.

Embora tenha deixado uma obra considerada revolucionária no seu tempo, o sucesso que conheceu em vida foi sendo progressivamente esquecido, após a sua morte precoce.

O filme de Christophe Fonseca teve por objetivo trazer "uma nova luz" sobre a obra de Amadeo e contribuir para revelar internacionalmente "um dos segredos mais bem guardados da arte moderna", segundo o historiador de arte norte-americano Robert Loescher.

Depois de ter sido projetado nas salas do Grand Palais, em Paris, há um ano, quando da inauguração da retrospetiva dedicada ao pintor, e transmitido pela France Télévision, permitindo dar a conhecer ao público francês este "artista genial", o documentário foi apresentado na Gulbenkian e transmitido pela RTP1, em Portugal, tendo sido visto por mais de um milhão de pessoas, nos dois países.

Face a este sucesso, grandes instituições internacionais de arte decidiram divulgar a obra do artista português, como aconteceu com o Museu do Louvre, que projetou o documentário no mês passado.

A partir do dia 08 de abril, será no Museu de Arte Moderna (MoMA), de Nova Iorque, que o público nova-iorquino poderá descobrir a vida e a obra do pintor, na estreia do filme em solo americano.

"Uma aventura que dá sentido à cooperação entre Portugal e França, com o acordo das televisões públicas dos dois países, mas também graças ao apoio prestado desde o início pelos parceiros Fundação Calouste Gulbenkian, Caixa Geral de Depósitos e Fidelidade", acrescenta o mesmo jornal.

Nesta equação enquadra-se o realizador e produtor luso-descendente Christophe Fonseca, que trabalha há anos na construção de projetos com vista a defender e divulgar internacionalmente a cultura portuguesa.

O seu próximo filme presta homenagem a outro artista, Camille Pissarro, no âmbito de uma grande exposição consagrada ao pintor impressionista, organizada pelo Grand Palais, de 16 de março a 09 de julho deste ano, no Museu do Luxemburgo.

Primeira grande retrospetiva em França, ao fim de 35 anos, a mostra centra-se nas duas últimas décadas de vida e criação do pintor, "um período desconhecido mas rico em magníficas pinturas".

Ainda mais desconhecidas são as origens daquele que é considerado atualmente o "pai do impressionismo": Camille Pissarro descende de uma família portuguesa, de Bragança.

O pai de Camille Pissarro, Abraham Frederic Gabriel Pissarro, era um judeu português, de Bragança, que, no final do século XVIII, emigrou com a família para Bordéus, onde na altura existia uma comunidade significativa de judeus portugueses, refugiados da Inquisição.

Mas essa é -- como revela o Lusojornal - uma outra história, para conhecer a partir de 26 de março, quando o filme de Christophe Fonseca se estrear na televisão francesa.

AL // MAG
Lusa/Fim

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