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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Montarias ao javali a mais podem afetar a espécie

As montarias ao javali no Nordeste transmontano estão a acontecer em número excessivo, o que pode vir a afetar a continuidade da espécie.
Fernando Castanheira Pinto, Presidente da Federação de Associações de Caçadores da 1ª Região Cinegética, considera que é necessário começar a planear as montarias de outra forma.

“Caso contrário podemos cair no problema de a escassez vir a acontecer. A pressão começa a ser muito grande. Temos caçadores de coelho que, não satisfeitos com a época da caça menor, dedicam-se mais às montarias.

Proliferaram imenso as montarias este ano, em todo o Trás-os-Montes, principalmente no Nordeste. Há o caso de haver 5,6,7 montarias no mesmo dia. É muita coisa, e é de começar a planear de outra forma o planeamento, para não estragarmos o futuro.”
É, por isso, importante perceber quantos javalis existem, quantos são abatidos, e estabelecer um rácio sustentável.

“O javali antes era visto como um predador. Agora, tem que ser visto como uma espécie cinegética igual a qualquer outra. Está sujeito a doenças, a problemas sanitários, e não sabemos se, de uma hora para a outra, possam vir a existir problemas com o javali.

Por isso temos que começar a monitorizar e a ter algum cuidado com a gestão da espécie.

Não nos podemos dar por satisfeitos quando cobramos 30 ou 40 javalis. Temos que saber se esse número é indicado para o que se fez, e para aquilo que fica.”
Fernando Castanheira Pinto falava este fim de semana à margem de mais uma montaria ao javali, em Ala, no concelho de Macedo de Cavaleiros. O dirigente, que já anunciou que vai deixar o cargo em março, defende uma gestão integrada das áreas de caça, a ser feita pela Federação e pelas associações de caçadores que a integram.

Escrito por ONDA LIVRE

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