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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Casa-abrigo de Bragança necessita de mais vagas

Imóvel só tem lugar para acolher cinco pessoas de cada vez e precisa do dobro.
Foi criada em 2002 e é destinada a mulheres vítimas de violência doméstica e aos filhos destas.
A casa-abrigo de Bragança, agregada à Misericórdia, tem apenas cinco vagas e necessita de, pelo menos, o dobro dos lugares disponíveis. "Se recebermos uma mãe que tenha quatro filhos, fica esgotada", confirma Catarina Vaz, diretora do equipamento social que, ao longo de 15 anos, recebeu 210 vítimas e descendentes. Todos os acolhidos são de fora do distrito de Bragança - é uma medida tomada pelas autoridades para afastar as vítimas dos agressores.
No entanto, a maioria regressa para eles, o que deixa a equipa da casa-abrigo com "muita frustração", já que, durante o tempo de acolhimento, é traçado um plano de vida, muitas vezes condicionado pela dependência económica. A maioria das utentes da casa-abrigo, indica a diretora, são mulheres agredidas pelos companheiros, mas há também casos de mães vítimas dos próprios filhos. 
A média de idades tem vindo a aumentar, ao longo dos anos, e situa-se já acima dos 45. Ficam, no máximo, seis meses, com apoio de várias entidades e técnicos, e ajuda de respostas sociais da Misericórdia de Bragança, em questões de saúde e ensino.
A manutenção das vítimas no distrito transmontano é, no entanto, curta, "devido às dificuldades na integração no mercado de trabalho", indica Catarina Vaz. E mesmo com atribuição de rendimento social de inserção, "o valor é insuficiente", rondando os 180 € por pessoa, o que leva a que "às vezes regressem às casas-abrigo", quando voltam para junto dos agressores e são, de novo, vítimas de violência doméstica.

Manuel Jorge Bento
Correio da Manhã

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