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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Risco de exposição ao gás radão em Trás-os-Montes e Alto Douro

Um estudo que avaliou o risco de exposição ao gás radão em Trás-os-Montes e Alto Douro revelou existirem maiores concentrações em zonas graníticas e em edifícios mais recentes e recomendou medidas preventivas simples como a ventilação natural das casas.
A investigadora Lisa Maria Martins afirmou hoje, em comunicado enviado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), que se trata de um trabalho “pioneiro em Portugal”, porque estudou a “origem do radão”.

A investigação foi feita no âmbito da tese de doutoramento de Lisa Martins, subordinada ao tema “Controlo geológico e mineralógico da radioatividade natural: um estudo na região de Trás-os-Montes e Alto Douro”, orientada pelos professores Elisa Preto Gomes (UTAD) e Alcides Pereira e Luís Figueiredo Neves (Universidade de Coimbra). “Se o radão está presente em rochas, solos e habitações e não podemos fugir ao mesmo, temos de aprender a conviver com ele, tomando medidas para reduzir o seu impacto junto das populações”, sublinhou.

Foram avaliadas rochas e solos e realizadas medições no interior de 269 edifícios durante o inverno, altura em que se verifica uma maior concentração de calor em espaços confinados devido ao aquecimento artificial dos edifícios.

Com base na informação obtida e numa primeira aproximação para a região de Trás-os-Montes e Alto Douro, o estudo classificou o “grau de risco ao radão em baixo a moderado para os metassedimentos e um risco moderado a elevado nos granitos”.

Segundo a investigação, os resultados mostram ainda que os “edifícios mais recentes apresentam concentrações de radão mais elevadas”. No período de inverno, foram detetados 157 edifícios com concentrações de radão superiores a 300 Bq.m-3 (becquerel por metro cúbico) atingindo, em quatro situações, valores 10 vezes superiores” com o máximo de 7066 Bq.m-3”.

Cancerígeno para a OMS

O radão é um gás incolor, inodoro e insípido sendo “considerado um importante fator de risco para a saúde humana”. É também reconhecido pela Organização Mundial de Saúde como a segunda causa de cancro do pulmão na população depois do tabaco e a primeira para não fumadores.

Agência Lusa

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