Foram treze os expositores a marcar presença, não só para vender cerejas, mas também outros produtos tipicamente transmontanos.
“Trago cerejas, fumeiro, queijo, azeite. Trouxe cerca de 300 kg para estes dois dias e vendo a 2,5€ o quilograma. Acho que esta feira é importante para a aldeia, traz ânimo e junta as pessoas para conviver.
Qualidade superior mas preços mais baixos. Reservei 500kg de cerejas para trazer para a feira mas tenho mais em casa se for necessário. O ano passado as vendas correram bem e espero que este ano sejam ainda melhores.
Produzimos cerejas, castanhas, nozes, azeitonas e azeite, este último que temos em grande quantidade. A qualidade da cereja é muito superior à do ano passado e em maior quantidade. Considero que estas iniciativas são importantes para mostrar aquilo que temos de bom na aldeia e também na região.
Já participei o ano passado e este ano também. Temos de participar para manter as atividades. A nível da qualidade, a cereja está melhor do que no ano passado graças ao tempo.”
Um produção superior à do ano passado mas que se prevê ser ainda maior em menos de oito anos, avança António Romão, presidente da União de Freguesias de Bornes e Burga.
“Posso garantir que, este ano, há uma produção de cerca de 150 toneladas de cerejas.
Graças a algumas plantações recentes que foram feitas o ano passado aqui na aldeia, possivelmente dento de seis ou sete anos poderemos ultrapassar as 200 toneladas de cereja.
O ano passado a produção foi diferente porque choveu muito, a cereja veio um mês mais tarde e eram mais pequenas. Este ano, talvez graças ao tempo que se fez sentir durante o mês de maio, a qualidade foi muito superior.”
Tirar os vendedores da berma da estrada e colocá-los num local com maior oportunidade de negócio foi um dos objetivos para o nascimento desta feira, numa aldeia desde sempre ligada à produção de cereja, confessa Duarte Moreno, presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros.
“Recordo-me já há alguns anos que a primeira cereja que se comia era, de facto, em Bornes. Viam-se sempre pessoas na berma da estrada nacional a vender cerejas.
É uma forma das próprias freguesias dinamizarem a economia local.”
Na noite de sábado houve ainda espaço para animação musical, a cargo da Rádio Onda Livre, com a presença dos cantores Cristiana Pereira, Nuno Páscoa, Vítor Rodrigues e Saúl Ricardo.
Escrito por ONDA LIVRE
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