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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Os GODOS na História do Distrito de Bragança

Os godos pertenciam à horda de bárbaros que, como dissemos, no princípio do século V invadiram as províncias do império romano.
Estes, segundo diz Idácio, caíram sobre a Itália, depois estabeleceram- se nas Gálias, de onde começaram a fazer incursões nas Espanhas.
Já os vimos em luta com o suevo Requiário. A vitória que contra ele alcançaram deu-lhes a preponderâcia na península que, em 466, Eurico, rei dos godos, subjuga de facto pelas armas, e, em 531, elegem por rei Amalarico, na Espanha, onde extinguem sucessivamente a autonomia dos alanos que haviam ocupado as antigas províncias Lusitânia e Cartaginense, a dos vândalos silingos, aos quais coubera a Bética, e, por último, a dos suevos.
Deve notar-se que os limites das províncias pertencentes a estes bárbaros nunca foram respeitados exactamente; vivendo em contínua luta, alargavam ou encolhiam as fronteiras à mercê das vitórias. Os suevos chegaram a dar ao seu reino, cuja capital era Braga, à custa das províncias dos outros, uma extensão enorme.
Vários reis godos sucederam na Espanha, aos quais ficou sujeita a Galiza, e, por conseguinte, a região bragançana, até que, reinando Egica, deu em vida a seu filho Vitiza o reino de Galiza, mas, pela morte do doador, sucedida em 701, voltou à monarquia gótica.
A série dos reis godos na Espanha, depois de extinta a monarquia sueva, é a seguinte: Leovigildo que, ainda ariano, perseguiu os cristãos; Recáredo, seu filho, que se converteu ao Cristianismo e com ele a nação; Liuva, Vitérico e Gundemaro; Sisebuto; Síntila; Sisenando; Quintila; Tulga; Quindasvinto e Recesvinto; Vamba; Ervígio; Egica; Vitiza e Rodrigo, em cujo reinado foi Espanha invadida pelos mouros, comandados por Tariq e Musa, lugar tenentes do wali, no ano de 711, que extinguiram a monarquia gótica.
De Vitérico, que reinou desde 603 a 610, há moedas cunhadas em Ledra, Ledera ou Latra, da metrópole de Braga, que ficava no actual concelho de Mirandela, bem como de Tulga (640-641); igualmente as há de seu sucessor Quindasvinto (641-648) cunhadas em Calapa (ruínas entre Moimenta, no concelho de Vinhais e Qualedro, na Galiza).




Memórias Arqueológico-Históricas
do Distrito de Bragança

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