A situação financeira da câmara municipal de Alfândega da Fé melhorou a situação económica, tendo reduzido a dívida em 10%, ou seja, em mais de 800 mil euros, e passou o ano sem dívidas a fornecedores.
De uma dívida de 23 milhões de euros, registada em 2010, a Câmara Municipal já conseguiu reduzir valor total para menos de 18 milhões de euros.
A presidente do município, Berta Nunes, diz que esta situação é “fruto de uma gestão apertada e rigorosa”:
“Temos a obrigatoriedade de reduzir 10% ao ano o excesso de endividamento e temos vindo a cumprir. E não só não temos pagamentos em atraso como temos um prazo médio de pagamento que no fim deste ano contamos que seja de um dia”, afirma a autarca, que perspectiva que este cumprimento permita ao município “começar a reduzir o IMI”.
A autarca afirma ainda que o orçamento este ano vai ser maior do que o habitual, rondando os 9 milhões de euros, devido aos investimentos e obras com apoio de fundos comunitários.
“Já acabámos a primeira fase da reabilitação urbana, estamos a levar a água tratada da barragem de Sambade a cinco aldeias do sul do concelho que ainda eram servidas por furos e a água tinha má qualidade, essa obra já está a andar. E vamos fazer um novo edifício para uma base de apoio dos GIPS”, adiantou.
A aposta no regadio será outra das prioridades para 2018.
“Estamos a investir muito na questão do regadio. Temos a terminar o concurso da requalificação do regadio da Camba, projecto em que somos parceiros da Associação de Regantes. E estamos também à espera de termos uma candidatura aprovada para o regadio do Vilar do Chão- Parada, que ainda não temos resposta”, afirmou.
O município de Alfândega da Fé espera sair do excesso de endividamento até 2020.
Escrito por Brigantia
Foto: Farrapos de Memória
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