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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 27 de janeiro de 2018

Barragem Redonda das Olgas, em Freixiel à espera de financiamento

O presidente da Câmara de Vila Flor expressou o receio de que o projeto de maior envergadura do concelho transmontano, a construção de uma nova barragem de 10,8 milhões de euros, seja preterido na distribuição dos fundos comunitários.
Fernando Barros confessou à Lusa estar “um pouco apreensivo” com receio de que os fundos sejam canalizados para outros projetos e outras áreas, como acontece com o bolo global que o país recebe da União Europeia com base nos indicadores de regiões como o Nordeste Transmontano, mas que acabam por ser aplicados em regiões mais desenvolvidas.

O município espera apenas “resposta da análise da candidatura” ao programa PDR 2020 (Programa de Desenvolvimento Rural) para comparticipação dos 10,8 milhões de euros para a construção da barragem Redonda das Olgas, na freguesia de Freixiel, destinada a regadio para desenvolver a agricultura local e também como ponto de apoio ao combate de fogos florestais.

Trata-se do projeto de maior envergadura da autarquia transmontana que pretender aumentar em 700 hectares a área de regadio do concelho que integra um dos vales mais férteis portugueses, o da Vilariça, junto com os municípios de Alfândega da Fé e Torre de Moncorvo.

“Quando se fala tanto que é preciso que a agricultura seja apoiada, rentável, que precisamos de mais pontos de água para combater os incêndios, este projeto quer dar resposta”, frisou o autarca socialista.

Fernando Barros acredita que aumentando a área de regadio numa zona, como em Trás-os-Montes, onde ainda prevalece a agricultura de sequeiro, será possível reforçar o apoio aos agricultores e aumentar a escala das culturas agrícolas, desenvolvendo e tornando o setor mais rentável.

Outro dos usos pretendidos para a barragem é o apoio no combate aos incêndios florestais, já que a zona para onde está localizada é frequentemente fustigada pelas chamas, na época crítica dos fogos.

O autarca aponta o exemplo do Vale do Vilariça que, depois de décadas de espera, tem o plano de regadio concluído com três barragens, e que considera, tornou-se “num bom exemplo a nível nacional” de aproveitamento da água e desenvolvimento da área de cultivo, nomeadamente os pomares e hortícolas.

O autarca transmontano espera que quem avalia e decide sobre as candidaturas “tenha em conta a importância e urgência do regadio” para uma agricultura mais rentável e lembra o caso do Alqueva, no Alentejo, onde com a água chegou a expansão do setor.

O receio do presidente de Vila Flor é que nos critérios de distribuição das verbas prevalece a queixa recorrente dos autarcas do interior do país que alegam que Portugal continua a receber fundos comunitários com base nos indicadores das regiões menos desenvolvidas e destinados à coesão do território nacional, porém os dinheiros acabam por não irem parar aos destinatários, mas a zonas mais densamente povoadas e com níveis maiores de desenvolvimento.

Agência Lusa

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