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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Café de Ciência analisou causas dos fogos

O mote da conversa foi "A evolução da paisagem e o fogo", um tema actual, relevante e controverso.
Henrique Pereira dos Santos defende que a gestão das aldeias é prioritária e é preciso uma gestão dos territórios mais consertada.

"Não há uma resolução de problemas dos fogos, o que há é uma gestão do fogo, que torna as coisas compatíveis com a sociedade que nós temos, que não ponha pessoas em risco, bens, etc. Para isso, em algumas circunstâncias precisamos de ter mais fogos e não menos. Agora, é o fogo que nós queremos. A alternativa não é: arder, ou não arder! A alternativa é arder quando queremos e da forma que queremos. O que pode implicar, por exemplo, a utilização do gado, mas também do fogo controlado. Ou então arder da forma como não queremos, e da forma como não queremos. A ideia que existe em não arder é uma ideia errada", refere Henrique Pereira dos Santos

Defende a teoria que nunca se conseguirá eliminar os fogos, mas poderá existir uma política de diminuição de risco dos mesmos.

"Nós temos que encontrar mecanismos novos e não usar os mecanismos de há 50 anos, pois esses já não funcionam, para quebrar essa continuidade de combustíveis, para conseguirmos gerir o fogo. Não é eliminar o fogo porque isso não existe. quando as pessoas dizem nós temos que acabar com os fogos. Não! Ninguém se lembra de dizer que temos de resolver o problema dos sismos, pois não?Nunca se consegue acabar com os fogos pois é um elemento tão natural como os sismos. "O que eu procuro explicar é que isto é um processo muito natural", defende o arquitecto.

Esta tese foi defendida no Café de Ciência que promove tertúlias de debate e o último centrou-se no tema "A evolução da paisagem e o fogo". O convidado foi o Arquitecto Henrique Pereira dos Santos

Henrique Pereira dos Santos trabalhou nas áreas protegidas de Montezinho, Peneda-Gerês e Serras de Aire e Candeeiros. Foi também Vice-Presidente do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade vários anos e participou na coordenação do Plano Sectorial da Rede Natura 2000.
Actualmente é Presidente da direcção da Montis - Associação de Conservação da Natureza, com sede em Vouzela, Viseu.

A próxima edição do Café de Ciência vai decorrer no próximo 16 de fevereiro, com a apresentação de Moisés Lopez, da Universidade da Corunha, com o tema da Poluição Ambiental e os usos de químicos.

Escrito por Brigantia

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