Um balanço “francamente positivo”, considera Benjamim Rodrigues, autarca macedense.
“O balanço é francamente positivo, por isso podemos tranquilizar as pessoas céticas que duvidavam que pudéssemos em tão pouco tempo organizar uma boa feira. Posso já anunciar de fonte fidedigna que temos mais 20% de pagantes n este ano em relação ao ano passado. Obviamente que houve também convites, cortesias e a acrescentar também todo esse número de visitantes. Posso dizer que no geral as pessoas têm-nos dado um feedback muito agradável, dizendo que houve muitas provas e diversidade, que houve novidades.”
Também o número de expositores cresceu nesta edição e a ampliação do espaço coberto é uma pretensão para começar a ser pensada este ano, avança o presidente.
“É nossa intenção ampliar o espaço. Não temos capacidade de o fazer no imediato mas queremos começar a pensar nisso ainda este ano.
Os expositores que puderam expor, pois nem todas as pessoas que queriam puderam fazê-lo e houve já reclamações porque precisavam que ampliássemos o espaço das naves.
Tivemos 170 expositores mas muitos mais gostariam de ter estado presentes e alargar o espaço beneficiará todo o município e toda a região. Esta não é uma feira só do município, é a principal feira de caça do país e o senhor Ministro disse que poderíamos nos comparar à Feira da Agricultura de Santarém.”
Um certame que se destacou também pela visita de Luís Capoulas Santos, Ministro da Agricultura, onde anunciou que até 2022, é expectável que Portugal venha a ter mais 90 mil hectares de área regada.
No entanto, apesar de confiante de que Macedo vai ser contemplado com a beneficiação, Benjamim Rodrigues diz que o anunciado não foi exatamente o que esperavam.
“Honestamente, não. Não porque houve uma série de candidaturas feitas em tempo oportuno que não foi o nosso caso. Portanto neste momento estamos em lista de espera, digamos, para uma segunda fase de candidatura. Quando houver a abertura de novos avisos, nós vamos estar atentos e aí sim vamos estar presentes.
Espero que para o ano, eventualmente até 2020 que aconteça essa abertura. Portanto, teremos oportunidade, como disse o Sr. Ministro quando cá esteve, de mostrar com os nossos estudos, que temos mérito e que justificamos um prolongamento do regadio onde ele mais nos faz falta no concelho. Por isso estou convencido que iremos ser contemplados, não com as verbas que possamos imaginar, obviamente, mas pelo menos dotar o nosso concelho da capacidade suficiente para os jovens agricultores que se querem instalar, jovens empresários terem uma oportunidade de desenvolverem um bom trabalho.”
Entre os expositores que marcaram presença no certame durante os quatro dias, há quem considere que o aumento da oferta tem levado a um decréscimo nas vendas, porém, continua a ser um boa feira, admitem.
“Já tenho esta arte de fazer navalhas desde 2006.
Já faço esta feira da caça há mais de uma dúzia de anos. Aqui vende-se muito bem, comparando com os outros anos talvez este ano em termos de vendas tenha sido um pouco melhor.
No meu stand pode encontrar fumeiro variado, que neste caso somos nós que produzimos, mel, azeitonas, compostas, tudo produtos da região.
Tudo feito por mim excepto as compotas e o mel. O fumeiro é a minha parte mais específica. A feira da caça é uma feira razoavelmente jeitosa, chamemos-lhe assim. Já foi melhor devido à oferta que cada vez é maior, porque estamos num meio pequeno, no Interior, temos tudo de bom mas falta-nos a gente que é o essencial.”
A XXII Feira da Caça e Turismo juntou de 25 a 28 de janeiro atividades cinegéticas, desportivas, venda e mostra de produtos e animação cultural em Macedo de Cavaleiros.
Escrito por ONDA LIVRE
Sem comentários:
Enviar um comentário