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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Bispo de Bragança denuncia excesso de zelo nas fiscalizações e falta de apoios do Estado às IPSS

O bispo de Bragança pede mais respeito para quem pratica o bem.
Foto: Afonso de Sousa
O Bispo de Bragança-Miranda diz que o Estado não está a ter o acompanhamento devido às IPSS da diocese e que, para lá da falta de apoio e acompanhamento, nos últimos tempos tem havido um excesso de zelo nas fiscalizações às Instituições de solidariedade.

"Preocupa-nos o excesso de zelo que o Estado está a ter na fiscalização destas instituições e não um acompanhamento mais cuidado, que deveria ser feito." Dom José Cordeiro ressalva que as fiscalizações têm sido "duras e frias".

A CNIS, Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social também já tinha alertado para esta questão. O bispo de Bragança pede mais respeito para quem pratica o bem. "Apelamos a um maior respeito. Está em causa o bem comum, está em causa a coesão social, até a coesão territorial, no nosso caso, estão em causa muitos fatores que é importante olhar com todo o cuidado".

E acrescenta que o Estado deveria estar mais atento e ao lado das instituições e ter outro tipo de acompanhamento nas comparticipações porque há muitas a passar necessidades.

"Há algumas a passar necessidades. O Estado como parceiro destas instituições tem de estar ao nível das necessidades reais das pessoas e a comparticipação também deveria ser melhor acompanhada. Temos casos prementes, sobretudo de pessoas mais idosas, em aldeias, que se não fosse a presença destas instituições não sei como seria a vida destas pessoas".

O bispo de Bragança-Miranda salienta também que a segurança social das diversas localidades deveria ter poder de decisão, que não tem, porque são elas que conhecem os verdadeiros problemas das pessoas e instituições.

"Aquilo que tenho auscultado e entendido é que há um centralismo grande da Segurança Social e quem está aqui no terreno é que conhece as reais necessidades".

O bispo refere ainda que mais de 70 % da ação social do distrito é feita pela igreja com 14 Misericórdias, mais de 50 centros sociais, fundações católicas e a Cáritas. Até ao fim do ano, o prelado vai visitar todas as instituições para se inteirar, pessoalmente dos problemas de cada uma.

Dom José Cordeiro falava à margem de um pequeno-almoço anual com a comunicação social do distrito de Bragança.

Afonso de Sousa
TSF

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