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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Caretos de Podence estão à espera de fumo branco para a candidatura a Património da Humanidade

O presidente da associação Grupo de Caretos de Podence está confiante que a candidatura destes mascarados a Património da Humanidade, entregue à UNESCO, em Março do ano passado, vai ser aprovada.
António Carneiro diz que o processo está bem encaminhado para que, no próximo mês de Dezembro, quando forem ao comité da UNESCO, poder sair “fumo branco para a festa dos caretos de Podence”.

Declarações à margem das Jornadas Culturais, em Podence, no concelho de Macedo de Cavaleiros, que serviram para perceber porque se fazem estas festas associadas a rituais e tradições transmontanas. Para o presidente tem havido uma crescente massificação destes eventos. “a massificação pode tirar alguma autenticidade mas estamos cá para preservar isso. Há um plano de salvaguarda que temos de manter e se chegar uma altura que não podemos deixar entrar toda a gente temos de o fazer porque há regras”.

Roberto Afonso, um dos oradores destas jornadas, afirma que a massificação que as festas estão a assumir não é obrigatoriamente negativa. “Há muitas festas que, atendendo à dimensão que estão a assumir, podemos considerar que estão a ser massificadas, mas não quer dizer que tenha algo de negativo. Poderá, em termos do que era a festa noutros tempos, perder alguma da originalidade que havia em que apenas a aldeia a vivia mas poderá ser visto outro lado, um aspecto mais positivo, que tem a ver com o retorno económico”. Roberto Afonso ressalva a importância em “mostrar ao mundo” estas manifestações pois existiam algumas que foram desaparecendo e “está a haver o cuidado de as investigar e descobrir”.

As jornadas foram organizadas pela Fundação Inatel e pela Progestur. O presidente desta última entidade, Hélder Ferreira, ressalva que “a tradição só se mantém enquanto a comunidade tira proveito dessa tradição” por isso a massificação “faz parte da evolução e as festas vão evoluir nesse sentido”. Frisa ainda que “as festas hoje em dia não têm as mesmas razões da sua origem” sendo que algumas acontecem por “questões lúdicas e económicas, ou apenas por tradição” mas é “muito importante” que as pessoas tomem consciência desta “riqueza”.

Esta foi a segunda sessão de debates, sendo que a primeira foi em Sendim, em Miranda do Douro. O objectivo é abordar o presente desta cultura tradicional, perceber o valor que tem para as comunidades e, ao mesmo tempo, preservar a sua identidade.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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