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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Desativação do troço da Linha do Tua de Carvalhais a Mirandela gera descontentamento

Um dos fundadores do Movimento Cívico da Linha do Tua e o presidente da concelhia de Mirandela do PSD dizem ser incompreensível o encerramento definitivo do troço ferroviário, de quatro quilómetros, entre Mirandela e Carvalhais.
Criticam a decisão do executivo liderado por Júlia Rodrigues que justifica a desativação daquele troço para poder passar a integrar a futura ecopista até Bragança.

A medida já tinha sido anunciada em dezembro de 2018, mas só agora começam a aparecer as primeiras críticas.

Na altura, a presidente da câmara de Mirandela aproveitou o anúncio das obras na linha do Tua (que ainda não avançaram) para revelar que o executivo que preside tinha decidido suspender provisoriamente a circulação do metro entre Mirandela e Cachão, até à conclusão das obras, mas também avançou com a decisão de encerrar definitivamente a ligação ferroviária entre Mirandela e Carvalhais, alegando que iria propor a inclusão deste troço de 4 quilómetros no projeto intermunicipal de construção de uma ecopista até Bragança:

“A Câmara Municipal de Mirandela está empenhada em que a ecopista, que vai de Cavalhais a Macedo e depois até Bragança, possa vir até Mirandela.

 Com esta intervenção, os turistas vão poder sair de Mirandela ao invés de o fazerem a partir de Carvalhais, fazendo com que mais visitantes façam este circuito.

O transporte quotidiano vai ser assegurado via rodoviária. O facto de essa ecopista vir até Mirandela vai possibilitar também a sustentabilidade desse próprio trajeto.”

Ora, um dos fundadores do Movimento Cívico da Linha do Tua diz agora que esta decisão é incompreensível. Daniel Conde vai mais longe e diz que Mirandela está a matar a sua galinha dos ovos de ouro:

“Está-se a fazer o encerramento de um troço que é um marco único na história de Portugal. É o troço que, por quilómetro, tem mais passageiros em toda a linha do Tua, e é também onde ficam as únicas oficinas de reparação de material circulante.

Vai-se gastar dinheiro a fazer novas oficinas em Mirandela e estão-se a perder dezenas de milhares de passageiros ao ano. Está-se a matar a galinha dos ovos de ouro.”

Também o líder da concelhia do PSD de Mirandela voltou a criticar esta opção, na última Assembleia Municipal:

“São levantadas outras questões, nomeadamente sobre este património que foi cabimentado a fundos comunitários. Estamos a falar das estações emblemáticas da linha do metro de Mirandela, que neste momento estão jogadas ao abandono, assim como a sua linha que é espaço de entulho e lixo, o que nada abona a favor deste património que está junto à cidade de Mirandela, não dignificando aquilo que foi construído há 24 anos atrás por José Gama, que agora neste mandato tem o seu encerramento.”

Paulo Pinto diz mesmo que “se não voltar a circular o Metro de Mirandela na via-férrea, Júlia Rodrigues confere um duro golpe no legado autárquico de José Gama”, que foi o mentor da sua implementação, há 24 anos.

INFORMAÇÃO CIR (Terra Quente FM)

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