Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Cáritas Diocesana Bragança-Miranda quer dar respostas em situações de emergência e catástrofes

 O Grupo de Emergência e Catástrofe, de atuação distrital, procura apoios para aquisição de equipamento e material necessário para reagir em situação de emergência.

Início dos trabalhos de formação com a ANEPC

Foram os incêndios ocorridos em finais de 2017, que puseram a nu as debilidades nacionais de reagir pronta e eficazmente perante uma situação de catástrofe, e foi do reconhecimento dessas debilidades que a Cáritas Portuguesa decidiu criar grupos distritais de atuação em situações de emergência a catástrofe. Cumprindo este objetivo nacional a Cáritas Diocesana de Bragança-Miranda constituiu um grupo, atualmente com 50 elementos, 20 dos quais voluntários, que representam uma equipa multidisciplinar altamente preparada para dar a melhor resposta possível às emergências que possam surgir.

“Estamos divididos em três áreas de intervenção: temos uma equipa logística de evacuação e resgate; uma equipa de psicólogos com formação em intervenção na crise; e uma equipa de assistentes sociais para atuar no período pós catástrofe”, explica o coordenador distrital Hélder Pires.

O primeiro passo deste grupo foi uma aproximação dos serviços de Proteção Civil. “Era necessário compreender o seu funcionamento, a linguagem, e perceber onde nos podíamos enquadrar”, acrescenta. Essa aproximação aconteceu e a equipa tem estado empenhada em adquirir novas competências, nomeadamente, com formação em socorrismo e combate a incêndios, entre outros.

A nível da capacitação do grupo, Hélder Pires refere que todos estão a colaborar para alcançar os melhores resultados, inclusive estabeleceram um protocolo com o INEM, que permitiu aos psicólogos deste grupo de emergência adquirir formação em Intervenção em crise com os profissionais daquela entidade de emergência médica. “Estes nossos psicólogos ficam a trabalhar em parceria com o INEM, podendo intervir no imediato, em caso de urgência, enquanto os psicólogos do INEM, que se deslocam do Porto, não chegam ao terreno”, refere o coordenador.

Mas o grupo está longe de se considerar preparado para intervir em situação de emergência e catástrofe, unicamente por ausência de recursos. “Precisamos de um posto de comando móvel facilmente identificável, que pode ser uma tenda insuflável, precisamos de equipamentos de comunicação, rádios para garantir a comunicação entre a equipa no terreno, e gostaríamos muito de criar uma unidade de apoio de retaguarda com 30 camas (tipo militar) que pudéssemos facilmente deslocar e transportar para onde elas possam vir a fazer falta”, enumera o coordenador.

Toda esta estrutura de apoio, de acordo com o levantamento efetuado por Hélder Pires, tem um custo aproximado de 15 mil euros. “Não temos recursos financeiros para fazer essa aquisição”, lamenta.

Por essa razão a Cáritas Diocesana de Bragança-Miranda vai contactar os doze municípios que integram o distrito de Bragança, dando a conhecer a sua existência e a sua disponibilidade para integrem os Planos de Emergência Municipais. “Vamos também solicitar às autarquias que nos apoiem, estamos a falar de valores relativamente baixos, mas que para nós conseguirmos montar uma estrutura de apoio em caso de catástrofe faz toda a diferença”, argumenta.

Em situação de catástrofe o grupo propõe-se apoiar as ações de evacuação das populações, pesquisa de desaparecidos e gestão de campos de deslocados, apoiar da distribuição de alimentos, roupa, agasalhos e outros bens essenciais, apoiar na disponibilização de locais de alojamento para deslocados e garantir todo o apoio psicológico que os lesados possam necessitar.

Após a situação de emergência e catástrofe entra em ação a equipa de assistentes sociais, disponíveis para apoiar no domínio logístico e social, nomeadamente, no acompanhamento de crianças, idosos, pessoas sem-abrigo e doentes, no acolhimento, acompanhamento e encaminhamento de situações de carência socioeconómica e na distribuição de alimento, roupa, agasalhos e outros bens essenciais.

Sem comentários:

Enviar um comentário