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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

País vê sector empresarial recuperar mas Bragança fica aquém do crescimento no litoral

 O sector empresarial está a recuperar aos poucos
No distrito de Bragança, em 2021 fecharam menos 27 empresas que em 2020. Foram 81 contra 108. Quanto a processos de insolvência também houve menos. Foram seis em 2021 e 20 em 2020.

Ainda assim, em Bragança nasceram 397 empresas em 2021, ou seja, mais 45 que em 2020.

Hélder Teixeira, presidente do NERBA – Associação empresarial do Distrito de Bragança, considera que a tendência é positiva mas admite que o que importa ressalvar é que o distrito foi dos que menos cresceu a nível nacional. “Continuámos no Interior a crescer menos do que no Litoral. Temos Lisboa no primeiro lugar da lista e nós estamos em quase penúltimo, sendo que crescemos 1,1%. A atractividade do distrito para criação de empresas continua a ser pequena. De qualquer maneira isto foi positivo porque encerraram menos empresas e houve menos conflitos em tribunal. As coisas estão positivas mas pouco, em relação ao Litoral”.

O presidente do NERBA considera que o cenário só se altera com a aposta na tecnologia. “Temos que criar uma atractividade maior no Interior porque, neste momento, a tecnologia permite-nos ter empresas de topo na região. A pandemia veio-nos trazer essa percepção de que podemos ter pessoas de topo na região a produzir para empresas no resto mundo. Não se quer estragar a região com empresas poluentes mas sim abrir o distrito às empresas tecnológicas, que tragam valor acrescentado”.

Hélder Teixeira não tem, para já, dados sobre a tipologia das empresas nascidas este ano, mas deixou alguns palpites. “A minha percepção é esta: as empresas que estão a nascer é através de empresários que não conseguem ter emprego. Os alunos do Instituto Politécnico de Bragança e as pessoas que perderam o emprego têm que se desenrascar. Estas empresas são empresas da criação do próprio posto de trabalho”.

No ano passado foram menos 2030 empresas que encerraram no país. Os processos de insolvência em tribunal também diminuíram. Houve menos 321.

Em Portugal nasceram, no total, mais 3650 empresas que em 2020, o que se traduz num crescimento de 9,6%.

Estes dados são Os dados são do Barómetro da Informa D&B, que aponta as medidas estatais de apoio à covid-19 como a explicação para a tendência.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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