Sei dos crimes de guerra no Iraque, na Palestina, no Iémen. Timor, Biafra, Camboja, Myanmar (Birmânia), do Hitler, Estaline, Mao, Pinochet e tantos outros ao longo de 72 anos de vida, a maioria deles impunes e sem irem ao tribunal da Haia.
Sei que quem manda nos EUA são os fabricantes de armas, as farmacêuticas e mais uns tantos donos disso tudo e que precisam de vender mais armamento para aumentarem os seus lucros colossais e manterem o seu poder.
Sei que a NATO não tem sido flor que se cheire no Iraque, Síria, Líbia, e outros, mas, finalmente, saltou-me a tampa. Independentemente das asneiras que o ocidente tenha feito em 2014 na Ucrânia, da indiferença na anexação da Crimeia e da Geórgia, há apenas dois factos que hoje relevam para mim: a invasão injustificada, por mentiras e falsos pretextos ordenada pelo czar megalómano saudosista da Grande Rússia (Vladimir Putin) e o facto de a Ucrânia ter abdicado em 1991 de todas as suas armas atómicas com a promessa de que a Rússia nunca atacaria.
Isto só prova que nós pacifistas precisamos de estar bem armados para nos defendermos e não sermos invadidos, e a nossa poesia carregada de simbologia de nada serve neste mundo louco, onde as palavras e a diplomacia são letra morta.
Milhares de mortes e milhões de refugiados, além de um novo mapa mundial, serão os resultados previsíveis deste conflito a menos que o louco, irado, frustrado e complexado, carregue no botão e apague da face da terra uns estimados 90% de seres humanos pensando poder sobreviver no seu bunker algures na Sibéria para daí comandar os aborígenes australianos, esquimós e outros povos sobreviventes. E eu, pacifista, me confesso, são precisas armas para calar as armas, antes que nos calemos todos.
Sem comentários:
Enviar um comentário