“Este processo de avaliação do geoparques acontece de quatro em quatro anos, fazemos um projeto em que dizemos aquilo que foi feito nesse tempo até agora, enviamos, e depois a UNESCO destina-nos dois avaliadores que não sabemos quem são. Neste caso é um croata e um francês. Nós propomos um programa para estes quatro dias, que eles aceitaram, e como tal vamos andar em campo para verem o que fazemos com as escolas e com os grupos de turistas que nos visitam.
No fundo, é mostrar nesses dias aquilo que o geoparque tem sido ao longo destes anos.”
Esta é a segunda vez que o Geopark Terras de Cavaleiros é reavaliado. Antónia Morais está confiante de que o parecer será positivo:
“Estamos confiantes de que temos tudo bem no território, temos desenvolvido um bom trabalho, e apesar destes dois anos de pandemia, nunca parámos.
A nível educacional houve um abrandamento porque as escolas não podiam sair, mas tivemos um aumento grande a nível de turistas, portanto, uma coisa compensou a outra.”
A partir desta semana o geoparque já está a funcionar na nova sede, que fica agora no renovado antigo edifício da Estação Ferroviária de Macedo.
No entender da coordenadora, o novo espaço vai trazer mais-valias:
“Traz vantagens porque temos um auditório, é mais fácil congregar os alunos, é mais eclética e mais nova.
Nós lá tínhamos a capacidade para 30 alunos sentados e aqui temos para o dobro ou mais, portanto, é mais fácil para nós.
Neste momento estamos abertos das 9h às 17h, com já estávamos nas antigas instalações. Depois, pontualmente, e até porque vamos ter uma Bienal de Arte Contemporânea que vai decorrer parcialmente aqui, vamos ter algumas situações em que vamos abrir à noite e em alguns fins de semana, com animação.”
O processo de reavaliação do Geopark Terras de Cavaleiros começou ontem. O parecer só é conhecido em setembro, altura em que o geoparque completa oito anos desde que recebeu a chancela UNESCO.
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