CATARINA SILVA DA ESACT DE MIRANDELA VENCE PRÉMIO "JOÃO MARIA PAVÃO"

 Ainda no âmbito do encerramento do ciclo de palestras sobre“(RE)Encontros sobre e com a Administração Autárquica”, organizadas pela Comissão de Curso do Mestrado em Administração Autárquica da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela, esta quarta-feira,  foi conhecida a vencedora do prémio “João Maria Pavão”.

Esta iniciativa da Associação Nacional das Assembleias Municipais (ANAM), da Junta de Freguesia de São Salvador e pela família “Pavão”, natural daquela freguesia do concelho de Mirandela, destinado a encontrar “Novas Formas de Participação Cidadã Jovem nas Autarquias”, contou com a exclusiva participação dos ex-alunos e alunos do Mestrado em Administração Autárquica.

A distinguida foi Catarina Silva, aluna do Curso do Mestrado em Administração Autárquica da EsACT - IPB, que sublinha a importância desta iniciativa. “É uma boa forma dos jovens participarem cada vez mais e de um papel de participação cívica e nos vários projetos elaborados ao longo dos seminários que foram desenvolvidos no mestrado de administração autárquicas”, refere a aluna do primeiro ano deste curso

Para se candidatarem a este prémio, os participantes tiveram de elaborar propostas sobre novas formas de participação cívica jovem. Catarina Silva revela o teor da proposta vencedora. “Se existe a lei da paridade, porque não existe uma lei da juventude ou uma lei da cota dos jovens?”, questiona. “Vemos jovens a fazer campanhas eleitorais, em debates online, a participarem nos orçamentos participativos, mas raramente vemos um jovem como cabeça de lista de um partido político. Pelo que o meu trabalho baseou-se na Lei da juventude versus Lei da paridade”, conta.

O Prémio “João Maria Pavão” acaba por ser uma homenagem ao pai de José Manuel Pavão, antigo presidente da Assembleia Municipal de Mirandela e tentar encorajar os mais novos à participação cívica. “O objetivo final é recriar aquilo que o cidadão que dá o nome ao prémio fez na sua vida com a sua sensibilidade social, com a sua procura e a sua inquietação de ajudar os outros e sobretudo a sua participação cívica. Neste caso concreto, é tentar despertar nos mais novos o seu sentido de responsabilidade social, a aprendizagem da cidadania”, afirma José Manuel Pavão

O prémio João Maria Pavão distinguiu o trabalho de Catarina Silva a quem atribuiu 750 euros.

Artigo escrito por Fernando Pires
(jornalista)