Depois da necessidade, durante alturas mais restritivas da pandemia, de se alargar o período de tempo do certame, o formato foi adoptado também este ano, e segundo o autarca de Alfândega da Fé, Eduardo Tavares, o balanço foi positivo e houve mesmo recordes de cereja vendida, com mais de 20 toneladas escoadas na feira. “É um modelo que os expositores gostam, bem como os restaurantes e o turismo. É um êxito, mas é exigente, recuperámos todas as actividades durantes estes seis fins-de-semana, foram 13 dias de festa. Sem dúvida alguma que é um balanço positivo por parte dos expositores, em termos de venda da cereja batemos recordes, vamos ultrapassar as 20 toneladas de venda de cereja”, afirmou.
Apesar de o certame ter arrancado em Maio, com ainda pouca cereja, devido ao atraso na maturação, os expositores afirmam que rapidamente recuperaram e que as vendas correram bem. “Correu muito bem, com a passagem dos fins-de-semana, começou a haver mais dinâmica e mais compras, por isso penso que é uma Festa da Cereja muito positiva. Tanto de fora da região como pessoas da região procuraram cereja, porque cada vez menos gente produz e por isso tem de recorrer aos produtores que se profissionalizam para comprar cereja”, afirmou um dos expositores.
A cereja chegou a ser vendida a 20 euros o quilo e depois a 10, inicialmente, mas o preço passou depois a valores mais perto do habitual entre 4 a 6 euros o quilo.
Apesar de mais cansativo, os expositores admitem que o novo modelo mais largado tem vantagens. “A outra feira, que era só um fim-de-semana, não era tão cansativa, mas acho que este conceito é melhor”, afirmou outra participante na feira.
Ao longo de 13 dias, desde 7 de Maio, em seis fins-de semana, Alfândega da Fé recebeu milhares de visitantes, que passaram pela feira, mas também devido a actividades desportiva como a meia maratona da cereja que aconteceu ontem, ou culturais assim como o regresso dos espectáculos musicais, com destaque para artistas como Amor Electro ou David Antunes.
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