O festival que aproxima os morados aos visitantes, pretende preservar a riqueza cultural e musical da aldeia. De acordo com David Vaz, da organização, esta quinta edição será um momento de crescimento do evento. “Temos muitas acções que envolvem a comunidade, nomeadamente a questão do baile do gaiteiro, em que temos uma jazz session para músicos de todas as origens musicais que queiram participar, temos também iniciativas de inclusão social, com os gaiteiros da associação, que vão actuar com o grupo de bombos da APADI. Temos um nome muito forte no cartaz, que são os Virgem Suta, e outras bandas mais locais, como os Trasga e os Zingarus”.
O festival pretende ainda aliar as tradições ao contemporâneo. Por isso, vão recrear o Cancioneiro, de Margot Dias, que comemora este ano 70 anos. O objectivo é recuperar as canções e renová-las. “Pretendemos pegar neste património que nos foi deixado, todas as partituras e letras, e recuperar estas canções e poder inovar. Vamos tentar moldar-nos, nos próximos anos, ao público, desde introdução de outros elementos musicais a partir com uma residência artística com as pessoas da aldeia”.
Além dos concertos, não vai faltar a ronda das adegas, os jogos tradicionais, teatro ao ar livre, mercadinho e tasquinhas. A preservação do meio ambiente é também uma preocupação da organização. “Achamos que o caminho do festival vai ser sempre a questão ambiental e economia circular. Este ano vamos ter um sistema diferente de senhas. Vamos ter uma moeda do festival, que vai permitir que circulem e que não haja desperdício de material, além de copos reutilizáveis e diferentes pontos de gestão de resíduos”.
O Festival D’Onor começa hoje e decorre até domingo em Rio de Onor. A entrada é grátis e o parque de campismo também.
Sem comentários:
Enviar um comentário