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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Museu do Abade de Baçal acolhe instalação do escultor Alberto Carneiro

 O Museu do Abade de Baçal, em Bragança, acolhe, a partir desta sexta-feira, a recriação de uma instalação do escultor Alberto Carneiro, intitulada ‘Um campo depois da colheita para deleite estético do nosso corpo’.


“Esta exposição convida o visitante a participar num diálogo entre dois objetos aparentemente distantes, para a sua fruição sensível: um trilho de debulhar cereais, objeto agrícola do final do séc. XIX e um objeto artístico concebido pelo artista Alberto Carneiro entre 1973/76”, explica o diretor do MAB, Jorge Costa.

“Esta obra foi criada e recriada como um envolvimento espacial de modo a que, mais do que vê-la, a possamos sentir. Trata-se de perceber um jogo de sensações, ocorridas entre o plano físico e o mental, para experimentar a sua dimensão estética”, acrescenta o mesmo responsável.

A instalação convida o visitante a imergir no cenário. Estará patente até ao final de novembro.

“Para Carneiro, e também para nós, no labor rural e no trabalho artístico ocorrem fenómenos de proximidade. Cada um promoverá sementeiras e colheitas, como atravessará novos campos percetivos e afetivos, igualmente valiosos.

Este jogo estende-se agora à experimentação de cada um no seu próprio tempo e sensibilidade. Este encontro expande, assim, os campos simbólicos aos planos das sensações, sem recorrer a uma bipolaridade discursiva, à cisão ou à fusão de mundos, mas presentifica uma questão que nos faz pensar. As searas do nosso tempo, onde estarão?”, questiona Jorge Costa.

Depois do MAB, a instalação segue para Santo Tirso, para o Centro de Arte Alberto Carneiro.

“Foi uma ideia que partiu do Jorge Costa, de podermos, em parceria, produzir uma das mais significativas esculturas de Alberto Carneiro, que primeiro terá lugar no Museu do Abade de Baçal e depois passará para Santo Tirso, onde ficará quatro meses”, explicou ao Mensageiro Álvaro Moreira, diretor do Centro de Arte Alberto Carneiro.

Nessa altura, haverá, também, a apresentação do catálogo, “que também será trabalho conjunto com MAB”. “Será apresentado ainda um filme de Joaquim Pavão que aborda estas questões nucleares da peça de Alberto Carneiro”, explicou o mesmo responsável.

AGR

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