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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 1 de agosto de 2023

O motim do Seminário - Bibliografia


...continuação 

O motim do Seminário tornou-se célebre e tem bibliografia especial.
Além dos jornais já citados, toda a imprensa portuguesa e muita do estrangeiro dele se ocupou por largo tempo e repetidas vezes.
Sobre o assunto apareceram os seguintes folhetos:
«A Palavra» e o caso de Bragança – Verdades amargas, por X.Y. Z. Abril de 1905. Tip. do Commercio, Lisboa. 8.º de 57 páginas.
A política de hoje e de amanhã – Verdades duras mas flagrantes, por X.Y. Z. Porto, tip. de J. F. Fonseca, 1905. 8.º de 110 páginas. Estes dois opúsculos são do mesmo autor.
O caso de Bragança e resposta aos críticos – Mensagens e adesões do clero da diocese de Bragança ao seu Prelado. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1905. 8.º de IV-118 páginas. De págs. 5 a 38 contém a refutação dos artigos de A Palavra, sobre a errónea interpretação que deu à Provisão relativa ao Seminário Episcopal de S. José de Bragança, de 19 de Março de 1905, e a refutação do «Opúsculo de X. Y. Z.» acima mencionado. Esta parte é anónima assinada por – L. De págs. 38 a 70 transcreve um escrito sobre «O motim do Seminário de Bragança» por nós publicado originariamente em artigos no O Comércio do Porto, de onde depois foi transcrito em vários jornais: Gazeta de Bragança, Conimbricense e outros. E desde págs. 70 por diante, as mensagens em que o clero da diocese de Bragança pede ao prelado perdão para os seminaristas.
Não pode ser. Uma página de fólio pequeno, sem lugar de impressão.
É um libelo famoso onde o autor, acobertado sob o véu do anonimato, assacou ao prelado as mais torpes calúnias.
A morte de um bispo. 8.º de 4 páginas inumeradas. Também anónima, sem lugar de impressão. Tem no fim «Abril de 1906». Uma e outra produção foram distribuídas por ocasião da vinda do prelado. Esta última compreende dezoito quadras vazadas nas mesmas calúnias.
O caso do sr. Bispo de Bragança. Uma página de fólio, sem nome de autor nem lugar de impressão. Sabe-se, porém, que é obra de Joaquim Mendes Pereira, intendente de pecuária no distrito de Bragança.
Manifesto ao clero da diocese de Bragança pelo povo da mesma cidade, reunido em comício no dia 2 de Fevereiro de 1905. Uma página de fólio. Tip. Minerva, rua Direita, Bragança.
Notas Biográficas do Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor D. José Alves de Mariz, Bispo de Bragança – Tributo de admiração no 21.º aniversário da sua eleição e confirmação episcopal por Francisco Manuel Alves, reitor de Baçal. Porto, tip. a vapor da Real Oficina de S. José, 1906. 8.º de 67 páginas com o retrato do bispo. Este opúsculo provocou o seguinte:
Autópsia às notas biográficas do Ex.mo e Rev.º Sr. D. José Alves de Mariz, Bispo de Bragança, por J. I. e X. Porto, 1909. Tip. da Viúva de J. S. Mendonça.
8.º de X-117 páginas. É um amontoado de banalidades pretensiosas e declamatórias que, despidas de factos, não podem destruir os apontados pelo autor das Notas Biográficas fundamentalmente neles baseados.
E tanto assim o reconheceu o autor, que no anonimato foi esconder a vileza das injúrias e calúnias torpes que fervilham no miserável escrito, que não teve coragem de lançar a público, fechando a sete chaves toda a edição, sendo por isso raríssimos os exemplares que aparecem, à excepção de poucos mui ocultamente dados a amigos.
A ninguém se esconde que o autor da infeliz escorrência da Autópsia é o cónego da Sé de Bragança, bacharel José de Oliveira, exasperado por o bispo lhe tirar a regência das cadeiras do Seminário, como a lei lhe permitia, pois haviam terminado os doze anos, em que, por obrigação do canonicato, era obrigado ao ensino.
Filiando-se nesta questão do Seminário ou por lhe prepararem uma atmosfera favorável ou por dimanarem naturalmente dele ainda o escarcéu levantado por O Baixo Clero, semanário destinado a combater o prelado e a chinfrineira do escrivão do juízo apostólico que examinaremos no volume destinado aos escritores do nosso distrito.

FIM

MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA

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