O motim do Seminário tornou-se célebre e tem bibliografia especial.
Além dos jornais já citados, toda a imprensa portuguesa e muita do estrangeiro dele se ocupou por largo tempo e repetidas vezes.
Sobre o assunto apareceram os seguintes folhetos:
«A Palavra» e o caso de Bragança – Verdades amargas, por X.Y. Z. Abril de 1905. Tip. do Commercio, Lisboa. 8.º de 57 páginas.
A política de hoje e de amanhã – Verdades duras mas flagrantes, por X.Y. Z. Porto, tip. de J. F. Fonseca, 1905. 8.º de 110 páginas. Estes dois opúsculos são do mesmo autor.
O caso de Bragança e resposta aos críticos – Mensagens e adesões do clero da diocese de Bragança ao seu Prelado. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1905. 8.º de IV-118 páginas. De págs. 5 a 38 contém a refutação dos artigos de A Palavra, sobre a errónea interpretação que deu à Provisão relativa ao Seminário Episcopal de S. José de Bragança, de 19 de Março de 1905, e a refutação do «Opúsculo de X. Y. Z.» acima mencionado. Esta parte é anónima assinada por – L. De págs. 38 a 70 transcreve um escrito sobre «O motim do Seminário de Bragança» por nós publicado originariamente em artigos no O Comércio do Porto, de onde depois foi transcrito em vários jornais: Gazeta de Bragança, Conimbricense e outros. E desde págs. 70 por diante, as mensagens em que o clero da diocese de Bragança pede ao prelado perdão para os seminaristas.
Não pode ser. Uma página de fólio pequeno, sem lugar de impressão.
É um libelo famoso onde o autor, acobertado sob o véu do anonimato, assacou ao prelado as mais torpes calúnias.
A morte de um bispo. 8.º de 4 páginas inumeradas. Também anónima, sem lugar de impressão. Tem no fim «Abril de 1906». Uma e outra produção foram distribuídas por ocasião da vinda do prelado. Esta última compreende dezoito quadras vazadas nas mesmas calúnias.
O caso do sr. Bispo de Bragança. Uma página de fólio, sem nome de autor nem lugar de impressão. Sabe-se, porém, que é obra de Joaquim Mendes Pereira, intendente de pecuária no distrito de Bragança.
Manifesto ao clero da diocese de Bragança pelo povo da mesma cidade, reunido em comício no dia 2 de Fevereiro de 1905. Uma página de fólio. Tip. Minerva, rua Direita, Bragança.
Notas Biográficas do Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor D. José Alves de Mariz, Bispo de Bragança – Tributo de admiração no 21.º aniversário da sua eleição e confirmação episcopal por Francisco Manuel Alves, reitor de Baçal. Porto, tip. a vapor da Real Oficina de S. José, 1906. 8.º de 67 páginas com o retrato do bispo. Este opúsculo provocou o seguinte:
Autópsia às notas biográficas do Ex.mo e Rev.º Sr. D. José Alves de Mariz, Bispo de Bragança, por J. I. e X. Porto, 1909. Tip. da Viúva de J. S. Mendonça.
Além dos jornais já citados, toda a imprensa portuguesa e muita do estrangeiro dele se ocupou por largo tempo e repetidas vezes.
Sobre o assunto apareceram os seguintes folhetos:
«A Palavra» e o caso de Bragança – Verdades amargas, por X.Y. Z. Abril de 1905. Tip. do Commercio, Lisboa. 8.º de 57 páginas.
A política de hoje e de amanhã – Verdades duras mas flagrantes, por X.Y. Z. Porto, tip. de J. F. Fonseca, 1905. 8.º de 110 páginas. Estes dois opúsculos são do mesmo autor.
O caso de Bragança e resposta aos críticos – Mensagens e adesões do clero da diocese de Bragança ao seu Prelado. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1905. 8.º de IV-118 páginas. De págs. 5 a 38 contém a refutação dos artigos de A Palavra, sobre a errónea interpretação que deu à Provisão relativa ao Seminário Episcopal de S. José de Bragança, de 19 de Março de 1905, e a refutação do «Opúsculo de X. Y. Z.» acima mencionado. Esta parte é anónima assinada por – L. De págs. 38 a 70 transcreve um escrito sobre «O motim do Seminário de Bragança» por nós publicado originariamente em artigos no O Comércio do Porto, de onde depois foi transcrito em vários jornais: Gazeta de Bragança, Conimbricense e outros. E desde págs. 70 por diante, as mensagens em que o clero da diocese de Bragança pede ao prelado perdão para os seminaristas.
Não pode ser. Uma página de fólio pequeno, sem lugar de impressão.
É um libelo famoso onde o autor, acobertado sob o véu do anonimato, assacou ao prelado as mais torpes calúnias.
A morte de um bispo. 8.º de 4 páginas inumeradas. Também anónima, sem lugar de impressão. Tem no fim «Abril de 1906». Uma e outra produção foram distribuídas por ocasião da vinda do prelado. Esta última compreende dezoito quadras vazadas nas mesmas calúnias.
O caso do sr. Bispo de Bragança. Uma página de fólio, sem nome de autor nem lugar de impressão. Sabe-se, porém, que é obra de Joaquim Mendes Pereira, intendente de pecuária no distrito de Bragança.
Manifesto ao clero da diocese de Bragança pelo povo da mesma cidade, reunido em comício no dia 2 de Fevereiro de 1905. Uma página de fólio. Tip. Minerva, rua Direita, Bragança.
Notas Biográficas do Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor D. José Alves de Mariz, Bispo de Bragança – Tributo de admiração no 21.º aniversário da sua eleição e confirmação episcopal por Francisco Manuel Alves, reitor de Baçal. Porto, tip. a vapor da Real Oficina de S. José, 1906. 8.º de 67 páginas com o retrato do bispo. Este opúsculo provocou o seguinte:
Autópsia às notas biográficas do Ex.mo e Rev.º Sr. D. José Alves de Mariz, Bispo de Bragança, por J. I. e X. Porto, 1909. Tip. da Viúva de J. S. Mendonça.
8.º de X-117 páginas. É um amontoado de banalidades pretensiosas e declamatórias que, despidas de factos, não podem destruir os apontados pelo autor das Notas Biográficas fundamentalmente neles baseados.
E tanto assim o reconheceu o autor, que no anonimato foi esconder a vileza das injúrias e calúnias torpes que fervilham no miserável escrito, que não teve coragem de lançar a público, fechando a sete chaves toda a edição, sendo por isso raríssimos os exemplares que aparecem, à excepção de poucos mui ocultamente dados a amigos.
A ninguém se esconde que o autor da infeliz escorrência da Autópsia é o cónego da Sé de Bragança, bacharel José de Oliveira, exasperado por o bispo lhe tirar a regência das cadeiras do Seminário, como a lei lhe permitia, pois haviam terminado os doze anos, em que, por obrigação do canonicato, era obrigado ao ensino.
Filiando-se nesta questão do Seminário ou por lhe prepararem uma atmosfera favorável ou por dimanarem naturalmente dele ainda o escarcéu levantado por O Baixo Clero, semanário destinado a combater o prelado e a chinfrineira do escrivão do juízo apostólico que examinaremos no volume destinado aos escritores do nosso distrito.
E tanto assim o reconheceu o autor, que no anonimato foi esconder a vileza das injúrias e calúnias torpes que fervilham no miserável escrito, que não teve coragem de lançar a público, fechando a sete chaves toda a edição, sendo por isso raríssimos os exemplares que aparecem, à excepção de poucos mui ocultamente dados a amigos.
A ninguém se esconde que o autor da infeliz escorrência da Autópsia é o cónego da Sé de Bragança, bacharel José de Oliveira, exasperado por o bispo lhe tirar a regência das cadeiras do Seminário, como a lei lhe permitia, pois haviam terminado os doze anos, em que, por obrigação do canonicato, era obrigado ao ensino.
Filiando-se nesta questão do Seminário ou por lhe prepararem uma atmosfera favorável ou por dimanarem naturalmente dele ainda o escarcéu levantado por O Baixo Clero, semanário destinado a combater o prelado e a chinfrineira do escrivão do juízo apostólico que examinaremos no volume destinado aos escritores do nosso distrito.
FIM
MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA
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